Fórum Ubuntu Linux - PT
Espaço da Comunidade => Café com Ubuntu => Tópico iniciado por: Ints em 29 de Setembro de 2015, 01:16
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Olá!
Sei que o Fórum é para falar do Ubuntu. Mas já procurei na internet e não achei a resposta e imagino que alguém por aqui possa ter alguma boa idéia sobre isso. De qualquer forma, se tomar do ponto de vista histórico, a pergunta tem algo a ver com o Linux e, consequentemente, com o Ubuntu.
Pois então, procurando acerca da história do Linux, vi que muitos relacionam com uma certa filosofia hacker. Fui procurar quem eram os hackers e descobri que o termo aparece em An Abridged Dictionary of the TMRC, em 1959. Lá o hack é definido assim:
HACK: 1) something done without constructive end; 2) a project undertaken on bad self-advice; 3) an entropy booster; 4) to produce, or attempt to produce, a hack. (http://www.gricer.com/tmrc/dictionary1959.html)
A pergunta: alguém sabe explicar oque significam os pontos dois e três?
Vlw
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Movo o tópico para o Café com Ubuntu.
Rapaz, o 2 eu traduziria como "gambiarra".
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3) an entropy booster;
Entropia é a medida de desordem de um sistema. De forma mais literal, seria um 'aumentador de desordem'. Acho que isso é alguma definição mais zueira de que o hacker toca a maior zona ou consegue bagunçar bem as coisas.
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Dicionários conceituam os hackers como profissionais do bem e crackers como criminosos.
http://olhardigital.uol.com.br/noticia/qual-a-diferenca-entre-hacker-e-cracker/38024
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Dicionários conceituam os hackers como profissionais do bem e crackers como criminosos.
http://olhardigital.uol.com.br/noticia/qual-a-diferenca-entre-hacker-e-cracker/38024
Discordo desta classificação. Hacker é gênero. Cracker é uma espécie de.
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Hacker's fizeram >-->>isso (http://www.revolution-os.com/) e em 2001 comemoraram os 20 anos de sucesso, expressões que os definam..., humm, podemos até filosofar, mas definir mesmo, é complicado. Ainda mais expressões criadas como paradigmas de definições.
Mas eu como sou um mero tagarela, nem escrever direito sei..., apenas indico assistir o vídeo postado nesta mensagem se conseguir baixar.
Essa foi uma boa história do GNU Linux e desses caras que pensaram diferente.
T+
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Movo o tópico para o Café com Ubuntu.
Rapaz, o 2 eu traduziria como "gambiarra".
Legal! Seria, então, uma espécie de quebra-galho?
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3) an entropy booster;
Entropia é a medida de desordem de um sistema. De forma mais literal, seria um 'aumentador de desordem'. Acho que isso é alguma definição mais zueira de que o hacker toca a maior zona ou consegue bagunçar bem as coisas.
Tipo, agluém que produz um caos criativo? Ou seria toca a maior zona simplesmente pela próṕria bagunça?
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Amigo Ints. Agora, neste café, vale o papo filosófico.
Me chama a atenção que sua base conceitual é do ano 1959. Naquele tempo ... era forte o anarquismo.
Neste caso, provocar a maior zona pela própria bagunça, valida a entropia. Hoje, é cracker.
Neste momento, 2015, o conceito de hacker é positivista, construtivista, e tem muito de autodidata.
Daí, a crítica contrária de alguns acadêmicos. Ou não?
Gostei do tema. Forte abraço!
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3) an entropy booster;
Entropia é a medida de desordem de um sistema. De forma mais literal, seria um 'aumentador de desordem'. Acho que isso é alguma definição mais zueira de que o hacker toca a maior zona ou consegue bagunçar bem as coisas.
Tipo, agluém que produz um caos criativo? Ou seria toca a maior zona simplesmente pela próṕria bagunça?
Acredito que tenha mais a ver com o 'caos criativo'. Digo isso pela própria história de hacks famosos do passado (eram hacks para quebrar paradigmas, para enxergar um problema de forma diferente, dar uma nova utilidade pra algo etc). Acredito que o hack para 'desordem pela desordem' também tem uma pitada de participação nisso, porém menor.
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Amigo Ints. Agora, neste café, vale o papo filosófico.
Me chama a atenção que sua base conceitual é do ano 1959. Naquele tempo ... era forte o anarquismo.
Neste caso, provocar a maior zona pela própria bagunça, valida a entropia. Hoje, é cracker.
Neste momento, 2015, o conceito de hacker é positivista, construtivista, e tem muito de autodidata.
Daí, a crítica contrária de alguns acadêmicos. Ou não?
Gostei do tema. Forte abraço!
Até acho que isso tenha alguma influência, mas não acho que fosse o principal
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Amigo Ints. Agora, neste café, vale o papo filosófico.
Me chama a atenção que sua base conceitual é do ano 1959. Naquele tempo ... era forte o anarquismo.
Neste caso, provocar a maior zona pela própria bagunça, valida a entropia. Hoje, é cracker.
Neste momento, 2015, o conceito de hacker é positivista, construtivista, e tem muito de autodidata.
Daí, a crítica contrária de alguns acadêmicos. Ou não?
Gostei do tema. Forte abraço!
Valeu Mario! Pois então, essa definição é antiga mesmo. Acho que mudou muito ao longo do tempo. Ainda assim, parece que ela diz algo a respeito do que os hackers - e sua ética - viriam a ser posteriomente. Foi por isso que pedi ajuda, para tentar entender o que a galera pensava naquela época. Um abraço!
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Rapazes..., ao Mario Limão,
Você ainda diz ser eu o professor!?
De toda a filosofia exposta aqui, concordando com todos os pontos de vista. Eu gostei do exposto pelo Mario, já que ninguém nasce sabendo, mas possivelmente ler e entender o que se lê pode ser o suficiente para ser considerado um hacker.
E não obrigatoriamente ter curso acadêmico.
T+
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Tomando meu cafèzinho ... medito sobre o documentário "Revolution OS".
Sim, Prof. Creto - papa chibé, paraense da gema amazônica - "Essa foi uma boa história do GNU Linux e desses caras que pensaram diferente". Sua indicação é uma jóia para o perfeito entendimento do grande passo da humanidade na globalização mundial. Destaco o papel fundamental de Richard Stallman, filósofo do movimento e gerente do GNU PROJECT no MIT em 1984; a contribuição genial de Linus Torvald na criação do Kernel e sua justificativa de que as pessoas usam programas (e não SO). Então, repasso a indicação para que todos assistam o Revolution OS, especialmente os amigos Ints e Agente100gelo, nosso administrador.
Obrigado e forte abraço!
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Oi Mario,
O agente100 eu tenho um forte "achismo" de que ele já assistiu, pois esse documentário foi indicado a mim por um outro membro da equipe ubuntu o genial Tio Fenix (http://ubuntuforum-br.org/index.php?action=profile;u=3149) ;)
T+
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Não assisti. Tá na lista agora. Valeu :)
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Mario Limão!
Acabei de ver o documentário "Revolution OS", que você indicou. Muito bom! Se você souber de algum outro, por favor me diga.
Vlw!!
Tomando meu cafèzinho ... medito sobre o documentário "Revolution OS".
Sim, Prof. Creto - papa chibé, paraense da gema amazônica - "Essa foi uma boa história do GNU Linux e desses caras que pensaram diferente". Sua indicação é uma jóia para o perfeito entendimento do grande passo da humanidade na globalização mundial. Destaco o papel fundamental de Richard Stallman, filósofo do movimento e gerente do GNU PROJECT no MIT em 1984; a contribuição genial de Linus Torvald na criação do Kernel e sua justificativa de que as pessoas usam programas (e não SO). Então, repasso a indicação para que todos assistam o Revolution OS, especialmente os amigos Ints e Agente100gelo, nosso administrador.
Obrigado e forte abraço!
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Mario Limão!
Acabei de ver o documentário "Revolution OS", que você indicou. Muito bom! Se você souber de algum outro, por favor me diga.
Vlw!!
Se mandas bem no ("The book is on the table") lá vai mais um: https://www.youtube.com/watch?v=hZcPedvLqTM
E mais um pouco de Debconf (https://www.youtube.com/watch?v=5PmHRSeA2c8) por "Linus Torvalds"
T+
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Sou básico na lingua anglo-saxão, preferindo russo, mas não deixarei de conferir.
Obrigado e abracos.