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Tópicos - Warhead

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Depoimentos / Mudando os (pré) conceitos, laptop X desktop.
« Online: 30 de Janeiro de 2012, 08:15 »
Quero adiantar o teor do depoimento, para poupar o tempo dos amigos que não tenham interesse no assunto:

O texto vai descrever minhas recentes experiências no campo de hardware, suporte ao Linux, tratar da sempre presente questão custo X benefício e mostrar os motivos que me levaram a mudar de opinião quanto ao momento de escolha laptop X desktop.

Mas afinal, o quê estaria fazendo um depoimento sobre hardware em um fórum dedicado ao Ubuntu?
Na verdade, me sinto obrigado a fazer deste texto um mea-culpa.
Faz algum tempo, respondi ao tópico de um colega que questionava a respeito da melhor escolha quanto a compra de um novo computador. Deveríamos levar em conta uma quantia determinada em dinheiro e dar nossas opiniões sobre o que poderia atender melhor as necessidades daquele amigo.
Pois bem, forneci minha contribuição, baseado nas experiências que possuía até aquele momento. Afirmei que com o valor informado seria possível montar um pc desktop que superaria em muito qualquer notebook na mesma faixa de preço.
A afirmativa acima foi rejeitada com veemência por um outro colega do fórum.
Neste momento, tive o impulso de começar a pesquisar e me atualizar sobre o assunto.
O resultado está nas linhas a seguir:

Em primeiro lugar, criar uma situação hipotética que nos dê uma base para as pesquisas.
Aqui, imaginemos um usuário necessitando de uma máquina que satisfaça os seguintes requisitos:
-hardware atual, uma vez que o tema será pesquisa de mercado, faz mais sentido se procurarmos pelo que existe de mais moderno.
-o computador deve atender as necessidades de computação para games, edição de vídeo e animação 3D. Novamente, estando a pesquisar o mercado, vamos buscar por equipamentos de mais alta tecnologia.
-compatibilidade com Linux e seus softwares.
Gostaria de explicar que não tenho real intenção de adquirir o equipamento aqui descrito, trata-se de uma pesquisa visando atualização quanto ao mercado de hardware.
Não uso computador para jogos, prefiro consoles.
Não vou descrever aqui as configurações dos equipamentos idealizados, visando evitar quebra de patentes e evitar fazer propaganda de produtos com os quais não tenho ligação e nem interesse em promover.
Os valores aqui apresentados serão em números absolutos e não em moeda. Isto é devido ao fato de que o fórum atende aos usuários de vários países de língua portuguesa e valores em moeda local poderiam causar discrepâncias nas informações.
De qualquer maneira, vou manter as proporções, o que vai garantir o efeito de comparativo.

As formas de pesquisa.
Com o objetivo de determinar se com o mesmo valor seria possível adquirir um portátil de mesma capacidade computacional de um desktop, foi realizado o seguinte método:
Para o desktop, foram levantados os valores dos componentes, um a um, em lojas virtuais e também em lojas físicas. Desta maneira acumulei um total de 5 orçamentos baseados nos requisitos discriminados acima. O hardware variou um pouco dependendo da disponibilidade de cada loja, mas mantendo os critérios de qualidade e capacidade computacional.
Para o notebook, foram averiguados preços de máquinas com componentes nas mesmas especificações, de marcas conhecidas, não barebones e com telas de 17 polegadas (lembrando que os objetivos seriam games, edição de vídeo, e animação 3D), sendo possível um total de 4 orçamentos.

Comparativo dos resultados.
Aqui teremos o motivo que me levou a escrever este texto:
O melhor orçamento para desktop = 3000
O melhor orçamento para laptop   =  2500
As maiores diferenças percebidas nas configurações são:
Computador desktop possui processador um degrau abaixo e placa de vídeo um degrau acima.
Computador laptop possui processador um degrau acima e placa de vídeo um degrau abaixo.
As demais diferenças ficam por conta das características peculiares a cada equipamento.

Indicações.
Se você tem espaço sobrando em cima ou em baixo da mesa, não se intimida com consumo de energia, prefere a possibilidade de upgrades sem limites em cada componente e não valoriza a possibilidade de usar o computador em outros locais (ao menos não de forma simples). Sua máquina deve ser um desktop.
Se você é do tipo que valoriza mobilidade, economia de energia, praticidade (já vem tudo montado,  configurado e está tudo em uma única peça), não gosta de ficar plugando cabos por todo lado e prefere não ficar se preocupando em atualizar partes do computador, fazendo um upgrade total ao final da vida útil do equipamento. Então leve um notebook para casa.

Concluindo.
Devo assumir que é possível adquirir um portátil de mesma capacidade computacional de um desktop na mesma faixa de preço.
Ficando ao usuário a tarefa de determinar qual equipamento trará mais benefícios e atenderá de maneira mais satisfatória suas necessidades.

Boas compras para todos.

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KDE / Habilitando pré-visualização em miniaturas (thumbnails) no KDE 4.7
« Online: 26 de Dezembro de 2011, 15:38 »
Para os usuários do ambiente gráfico KDE que sentem falta do recurso de visualizar as miniaturas de vídeos, pdf e imagens, recurso comum em qualquer ambiente gráfico ou Sistema Operacional.
Esclarecendo que os recursos foram testados e estão em uso no KDE 4.7.4, onde os resultados foram além do esperado, já que mais do que simplesmente mostrar uma cena estática de vídeos ou um agrupado de fotos, ao se estacionar o cursor sobre o arquivo (pasta de imagens ou vídeo) é exibido, em miniatura, um slideshow do conteúdo. Simplesmente um luxo!!!
Agora vamos ao que interessa.

Primeiro devemos instalar os pacotes necessários:
 
 kffmpegthumbnailer  
 mplayerthumbs
 imagemagick
 ffmpegthumbnailer
 moviethumnailer  
 kdegraphics-thumbnailer
 kdemultimedia4-thumbnailers
 kde-thumbnailer
 raw-thumbnailer
 libffmpegthumbnailer4

Como cada S.O. terá seu próprio modo de instalação, seria conveniente verificar qual o gerenciador de software da sua distribuição. Exemplos:

Kubuntu = KpackageKit, Muon, Synaptic e finalmente “sudo apt-get install”

OpenSUSE= SofwareManagement, Yast2 ou “sudo zypper install”

Meus conhecimentos acabam aqui, mas dá uma ideia.

Segundo passo:
Teremos que configurar o Dolphin, gestor de arquivos no KDE, para que mostre os desejados thumbnails.

Abra o Dolphin, clique no ícone de ferramenta de configurações, na extremidade do lado direito da janela, escolha Configurar o Dolphin, clique no ícone Geral,  escolha a aba Visualizações.
Agora marque os ítens que desejar para que sejam mostrados em miniatura e com os efeitos já mencionados.
No final desta janela teremos a opção de determinar o tamanho máximo dos arquivos que devem ser  mostrados em miniatura. Determine o tamanho de acordo com sua conveniência. Os arquivos que forem maiores que o especificado não terão miniaturas.

Lembre-se de clicar em aplicar e depois ok.

Boas visualizações para todos.
 

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Depoimentos / Saindo do Ubuntu...
« Online: 15 de Outubro de 2011, 16:45 »
Saudações aos amigos da Liberdade.

Passei as últimas semanas testando alguns Sistemas Operacionais e a ver quais as diferenças entre tantas Distros.
E, afinal chegou o dia do lançamento do Ubuntu 11.10 (muita expectativa), baixei a ISO e mandei ver.
Realmente estou de acordo com os depoimentos dos amigos neste fórum. O 11.10 está mais estável, consome menos CPU e está mais esperto, com os aplicativos funcionando rapidamente e com mais elegância. Porém, como muitos, eu também não me adaptei ao Unity. E este foi um dos motivos para eu ter ido testar outros Sistemas por aí. O outro motivo foi a curiosidade mesmo...
De qualquer forma, o que posso testemunhar é a qualidade do Ubuntu. Este nosso S.O. é mesmo melhor e mais bem construído que os outros. Os repositórios tem tudo o que se possa querer em termos de computação e a facilidade de uso só fica maior a cada atualização, sem falar da comunidade que está sempre ativa e pronta para ajudar. Quem diria que horas depois do lançamento já se poderiam encontrar tutoriais sobre o Oneric Ocelot pela net? Sim, já haviam dicas e soluções para várias coisas.
A esta altura já deve ter alguém se perguntando a respeito do título deste post.
Pois bem, o caso é que como não me adaptei ao Unity e nem percebi grandes vantagens no Gnome 3, então passei a fazer uso do KDE (viva a Liverdade!), primeiro instalando em cima do Ubuntu tradicional e agora com o Kubuntu puro.
Este depoimento então, será para fazer indicação aos amigos desta alternativa que nos mantém no Glorioso Ubuntu, mas nos dá a oportunidade de usar uma interface gráfica muito bonita, muito funcional e muito configurável.
Portanto, como afirmo no título, estou saindo do Ubuntu (com Unity) e migrando para Ubuntu (com KDE).
Ainda tenho que afirmar que as qualidades de usabilidade e estabilidade do Ubuntu estão presentes no Kubuntu. Fiz a instalação e tudo funcionou de primeira, todo hardware reconhecido, as instalações de programas foram simples e rápidas, a velocidade está maior, o uso de CPU está menor e nada de travamentos até o momento.
Vida longa ao Ubuntu/Kubuntu !!!

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Depoimentos / Ubuntu 11.04 e KDE 4.7, uma grata surpresa!
« Online: 29 de Agosto de 2011, 21:07 »
Sou usuário Ubuntu desde a versão 8.10, Intrepid Ibex, satisfeito com as experiências oferecidas pelo ambiente gráfico padrão, o Gnome.
Eis que a Canonical resolve mudar o modo como se utilizam os computadores e cria o Unity.
Pois bem, então posso escolher entre o novo e o consagrado, mas o pessoal do Gnome também aprontou das suas e criou o Gnome 3.
Agora é hora de pensar um pouco e observar as notícias publicadas nos canais de informação sobre tecnologia:
O que se nota é que o bom, muito bom, ambiente Gnome 2.X está com os dias contados.
As próximas versões de todas as distribuições virão com algum ambiente gráfico que não o Gnome 2.X. Isto é fato.
O que resta é começar uma temporada de testes e adaptações.
Então tentei o Unity, no Ubuntu. Não gostei. Algo parece estar faltando, não posso configurar exatamente como gostaria, algumas mudanças que faço simplesmente se desfazem quando reinicio o Sistema e além do mais, não me sentí confortável.
Vou para o Gnome 3. A forma de trabalho é um tanto melhor, mais prático e eficiente. Mas...ainda faltam opções de configuração (isto é importante e grande diferencial no Linux), e também experimentei alguns problemas no uso. Parece que o Ubuntu não se comporta bem com o Gnome 3, pois testei o mesmo ambiente no OpenSuse e funcionou muito bem, mas aí o que não me agradou foi o S.O. Não abro mão das facilidades do Ubuntu, uma quantidade incrível de programas nos repisitórios, vasta documentação e funcionalidade, o Ubuntu funciona.
Voltando ao assunto, e ao Ubuntu, resolvi instalar os pacotes KDE no meu Sistema, em conjunto com o Gnome mesmo, lí a respeito dos problemas do Kubuntu, por isso resolví fazer o meu próprio Ubuntu com KDE.
Fiquei impressionado com o que ví. Muitas funcionalidades inteligentes. Efeitos visuais simples mas ainda assim agradáveis e fluídos na tela. A sensação de que o trabalho no computador está rendendo.
As opções de configuração trouxeram um problema: agora tenho tantas que precisarei de alguns dias para acertar cada detalhe, um problema dos bons!
Temas de janelas, área de trabalho, ícones, programas, e tudo o que se possa desejar.
Os programas baseados no KDE funcionam muitíssimo bem e ainda pode-se optar pelos programas já em uso no Gnome 2.X sem problemas.
Pude notar a integração com o Sistema Operacional, os avisos e índices dos programas são exibidos de forma translúcida e suave no desktop, a movimentação das diversas ferramentas e da barra acontece de forma suave e gradual, sem sobressaltos,as miniaturas das janelas tem funções e funcionam, tudo parece pronto, de fato, para o uso.
Enfim, vou migrar para um novo ambiente e continuar com o bom,  muito bom, Ubuntu.

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Depoimentos / Preparando novos usuários para o Software Livre
« Online: 14 de Maio de 2011, 22:02 »
Saudações.

Faz algum tempo que iniciei aqui uma discussão a respeito de como convencer pessoas a instalar Ubuntu em suas máquinas.
Agora quero dar depoimento sobre minhas experiências de pós instalação.
Ao mostrar para os usuários de "Janelas" os efeitos do Compiz, a beleza da inicialização pelo Plymouth e seus temas animados, falar e provar a segurança e estabilidade do Ubuntu, temos então, um usuário boquiaberto e a autorização de instalar o GNU/Linux.
Mas e agora? O que mais podemos/devemos oferecer? E como responder aos anseios do recém iniciado em Ubuntu?
Estas são algumas das questões com as quais me deparei ao me engajar na luta pela divulgação e expansão do uso do software livre.
Ao instalarmos o nosso próprio Sistema, na máquina que vamos usar em proveito pessoal, parece que tudo está lá ao nosso dispor, fácil, rápido e divertido. Basta um “sudo apt-get” aqui, um “make install” alí e o Ubuntu está completo. Para a segurança, criamos senha root, ativamos o firewall favorito e uma conta usuário para brincar sem medo. Agora algumas horas configurando e instalando temas, sombras e efeitos...pronto tudo bonito e funcional. Temos a receita toda pronta das aplicações que nos servem melhor, seu navegador, seu mensageiro, multimídia e por aí vai.
Mas...falando em instalação para terceiros...como determinar o gosto e as reais necessidades de outra pessoa? Como saber o que vai tornar a experiência de usuário agradável para o destinatário? Este é o primeiro ponto de discussão que quero levantar.
Depois vem as dúvidas do próprio usuário, que vai se deparar com um Sistema Operacional novo e para o qual nunca foi treinado:
-Como faço para “pegar fogo” nas janelas? -E esta atualização que está pedindo aqui? -O que é mesmo o tal kernel? -Porque não tem lixeira na área de trabalho? E mais uma infinidade de perguntas básicas que mostram a pouca familiaridade com o ambiente virtual.
Bem agora que expus as dificuldades, vou começar a dar minha contribuição de como dar suporte aos iniciantes:
Primeiro temos que nos conscientizar de que somos responsáveis pelo trabalho que começamos ao instalar um Sistema Operacional.
Cada usuário que inserimos no mundo GNU/Linux vai se tornar dependente dos nossos serviços.
Sim, vai ser trabalhoso incutir a cultura do Software Livre em pessoas vindas de um sistema sem alternativas de personalização, que oferece aplicações pagas e portanto com suporte profissional e que tem uma infinidade de pseudo-técnicos prontos para fazer caquinha a um preço módico.
Transformar usuários preguiçosos, acostumados a engolir coisas mastigadas por outra pessoa, em administradores do Sistema, verdadeiros senhores de seus equipamentos, vai exigir paciência e boa vontade de todos nós, entusiastas do Software Livre.
Ao instalar um Sistema novo em um computador para outra pessoa, devemos disponibilizar a maior quantidade possível de alternativas, mesmo que deixando aplicações redundantes. Melhor ter a possibilidade de escolher entre quatro navegadores de internet do que ficar preso a um único, instalado por padrão.
Depois, e aí estará o maior segredo, devemos dar suporte e ensinar o que o usuário desejar saber. Em geral coisas básicas, que fazemos no “automático”, mas que são segredos profundos para um iniciante.
É importante ir introduzindo a cultura de estudar o Sistema, buscar informação e aprender a solucionar os problemas por conta própria, mas isto se dará aos poucos e por etapas. Com o tempo o usuário fica seguro adquire segurança e conhecimento e se tudo der certo, vai indicar GNU/Linux para mais pessoas e o trabalho recomeça.
Acredito que o GNU/Linux, em especial Ubuntu, tem grande potencial para tomar mais espaço no mercado de computadores pessoais, mas é necessário que se rompa a cultura do “faz pra mim”, que a M$ criou e que colocou uma geração de usuários de informática na condição de meros dependentes tecnológicos.
Claro que sempre teremos aqueles que não sabem e nem querem saber. Pessoas que apenas pretendem trocar e-mails e ouvir músicas em seus computadores, sem se importar como aquilo funciona. Neste caso, basta mostrar o GNU/Linux, explicar sua facilidade, segurança, deixar o máximo de aplicações préviamente instaladas e, de preferência, já configurar as “firulas” básicas e um tema agradável para que este usuário não tenha do que se queixar. Assim teremos alguém com pouco conhecimento em informática que vai ser feliz no Software Livre e será importante para promover a “causa”.
Acima descreví minha experiência com a introdução de novos usuários no mundo GNU/Linux. Sei que não sou nenhum revolucionário no assunto, mas como todos os demais, estou fazendo a minha parte para deixar o mundo computacional mais próximo da liberdade, onde pessoas tenham controle do equipamento, de suas reações, da estética do ambiente de trabalho e a possibilidade de escolher o que é melhor para cada um seja um direito pessoal e intransferível.
Espero que dentro de pouco tempo tenhamos uma quantidade maior de usuários com conhecimento, vontade e capacitação para promover a cultura do Software Livre.

Boa sorte para todos.
 

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Depoimentos / Linux pode ser para todos.
« Online: 06 de Setembro de 2010, 16:09 »
Sou usuário de computadores desde o início dos anos 90, mas apenas tive contato com o mundo Linux à cerca de dois ou três anos.
Neste tempo fiz questão de testar todas as distros de que tive notícia.
Após um período de adaptação e muito, muito aprendizado, acabei optando pelo Ubuntu, especificamente o Ultimate Edition.
Linux, e mais intimamente o Ubuntu, é fácil de usar e configurar, chega a ser divertido. O método de adicionar programas é simples e seguro, existem temas e efeitos visuais de encher os olhos. Temos foruns e pessoas que estão dispostas a ajudar. A documentação é farta e fácil de entender.
Sabemos que não existe Sistema Operacional perfeito, sempre surgirão problemas para serem solucionados, e aí, também, está a graça da coisa. No sistema “fechado”, apenas podemos esperar que alguem em algum lugar desconhecido resolva o caso. No Sistema Livre, qualquer que seja, temos a oportunidade de procurar a solução dos nossos problemas, podemos pedir ajuda em vários lugares, e sei que sempre conseguimos. Isto requer algum aprendizado, um pouco de experiência e pode ser cansativo no início, mas dá uma enorme sensação de prazer saber que se é capaz de fazer alguma coisa funcionar ao nosso gosto, do nosso jeito. E isso é Linux!
Agora falando de Linux para usuários comuns, pessoas que não tem o menor interesse em saber o que são gigabytes, teraflops, frames por segundo, kernell ou qualquer outro termo técnico que os entusiastas usam sem o menor pudor, aquele público, que usa computadores para ler email, conversar com amigos, saber das últimas notícias, jogar paciência.
Aqui chegamos ao ponto onde as coisas se complicam para o Linux. Do ponto de vista de um leigo em informática, e um pouco ajudado pela propaganda negativa, o sistema do pinguim parece difícil, tem muita coisa para aprender, precisa de adaptação.
A mudança de Sistema Operacional requer mudança de mentalidade.
Linux é sim diferente do sistema das janelas.
A quantidade enorme de distribuições, algumas produzidas de forma muito amadora, outras voltadas aos experts, acabam deixando confuso quem quer se aventurar no maravilhoso mundo do software livre. E esta confusão pode ser de tal modo desagradável que chega a afugentar muitos dos candidatos a usuário.
Outro problema para os novatos (problema que vem diminuindo rapidamente) são os usuários ciumentos do Linux, aqueles que fazem qualquer usuário iniciante se sentir o menos capacitado do mundo, com insinuações que desencorajam o aprofundamento ou a simples manifestação de suas opiniões. As pessoas se sentem de tal modo intimidadas que se retiram do mundo Linux sem se despedir.
Temos ainda que mencionar os “computadores de supermercado”, que vem com Sistema Operacional Livre instalado, mas que não trazem suporte. Tente se colocar em frente do painel de instrumentos de um caça da Força Aérea, você sabe que aquilo pode voar. Mas como conseguir a façanha sem alguem que mostre como tudo funciona?
De forma geral, podemos notar que as pessoas querem facilidade, ligar a máquina e usar, sem instalar ou configurar, sem ter que aprender ou adaptar-se.
Para vencer as barreiras impostas ao Linux, todos os que já utilizam e gostam do Sistema Linux, seja qual for a distro, devem ajudar aos que ainda estão do lado errado da “força”, a mudança de mentalidade deve ocorrer entre os usuários Linux. Chega de competição entre distribuições e demonstrações desnecessárias de profundo conhecimento técnico.
Pessoas comuns, que chegam para uma nova experiência, precisam se sentir entre iguais, precisam saber que podem contar com aquele amigo para solucionar sua dúvida.
Linux deveria ser o sistema mais usado no mundo, já que é gratuito, fácil e agradável. Mas há pessoas preferem usar versões “genéricas” daquele sistema pago.
E até onde posso perceber, os maiores culpados por esta situação somos nós, os  iniciados em Linux.
Comecemos então uma campanha pró Linux, distribuindo para os amigos nossa distro favorita,   mas sem forçar este amigo a usar esta distro unicamente. Vamos democratizar o Linux. 
Podemos estimular os iniciantes dando suporte aos que começam, falando de Linux como quem fala de qualquer coisa rotineira, sem segredos e procurando mostrar as vantagens do Pinguim.
Já faço o que sugeri acima faz algum tempo e sei que qualquer tecnofóbico consegue utilizar Linux.
A maioria precisa apenas de um pequeno estímulo, e em menos de um mês já domina os comandos básicos do temível terminal. Em pouco tempo temos alguem que sequer sabia ligar um computador, usando termos como “sudo apt-get” em seu vocabulário cotidiano.
Temos o poder de fazer as pessoas olharem além das “janelas”!






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Dicas e Truques / Você conhece o Remastersys?
« Online: 27 de Maio de 2010, 18:41 »
    Este post não tem o intuito de redescobrir a roda, mas apenas tornar mais conhecido um excelente recurso disponível para quem usa Ubuntu ou qualquer distro derivada deste ótimo sistema operacional.
    Remastersys é um aplicativo capaz de fazer uma cópia .iso do seu sistema, com todas as atualizações e personalizações instaladas por você, incluindo seu navegador preferido, driver de vídeo, aplicativos para troca automática de plano de fundo e tudo o que sua criatividade permitir. Quer dizer, você terá um CD/DVD .iso, com a sua própria distribuição Linux Ubuntu.
    Que tal uma distro personalizada por você para presentear seus amigos, pais, namorada e ainda expandir o universo de usuários Linux?
    Remastersys pode ser acrescentado aos repositórios do Ubuntu e instalado pelo apt-get. Significa que é possível obter o programa e utilizar como qualquer outro, utilizando o Gerenciador de Pacotes Synaptic. Sem dor e sem sofrimento, disponível para usuários iniciantes que não possuem prática nem habilidade (assim como o autor deste tópico).
    O programa possui uma interface gráfica limpa e intuitiva, onde as opções (em inglês) são auto-explicativas e atendem a diversas necessidades.
    Vale lembrar que o programa apresenta suas regras para utilização, a mais importante é o fato de não poder criar arquivos com mais de 4GB, afinal estamos falando em arquivos .iso que devem ser gravados em um CD/DVD.
    Então vamos ao que interessa.
    Para adicionar aos repositórios basta abrir o Synaptic.
    Vá em: Configurações, Repositórios, Programas de Terceiros.
    Escolha: Adicionar.
    Na janela que aparecer insira:

    “deb http://www.geekconnection.org/remastersys/repository ubuntu/” (sem as aspas).

    Agora, feche as janelas e, ainda no Synaptic, pressione Recarregar.
    Procure por  “remastersys” , marque para instalação e deixe acontecer. Se tiver dificuldades em achar no Synaptic ou preferir usar um terminal/console para instalar, basta digitar:

    “sudo apt-get install remastersys”

    Pronto, agora é só abrir o aplicativo, que deve estar em Sistema, Administração.
    Quando o Remastersys for iniciado vai pedir para fechar outros aplicativos e depois pode clicar em OK.
    A janela de opções vai abrir e então você estará a alguns (talvez muitos) minutos da sua distro personalizada. Dependendo do tamanho do arquivo a ser gerado pode demorar um pouco.
    Então temos as opções:
    -Backup, que vai copiar tudo, inclusive a pasta home e seus arquivos e transformar em uma .iso, o que pode trazer inconvenientes, de privacidade, pois uma cópia em CD/DVD instalável de seus documentos “secretos” estará disponível, ou o mais provável, o tamanho vai exceder 4GB.
    -Dist, esta é a opcção que queremos, vai criar uma .iso de seu Ubuntu limpa como uma distro. Porém com todos os benefícios da customização.
    Existem outras opções, mas não quero tirar a oportunidade da descoberta aos que ainda não conhecem o Remastersys.
    Para mais detalhes consultem também:
    Site do Remastersys  ;)
    http://geekconnection.org/remastersys/index.html

    Ótimo tutorial sobre o assunto  ;D
    http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Remastersys-Crie-seu-proprio-LiveCD-do-Ubuntu-Linux/?pagina=1

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Dicas e Truques / Tela preta ao inicializar o sistema, resolvido.
« Online: 21 de Maio de 2010, 17:22 »
Sistema Operacional
Ubuntu Ultimate Edition 2.3 – Jaunty Jackalope – 9.04  ::)
http://ultimateedition.info/

O problema
Após uma atualização de rotina, reiniciei o sistema. Foi apresentada a tela do usplash, com a barra de progresso, dando a impressão de estar tudo em ordem.
Porém no momento de entrar a tela de login, pedindo o usuário e senha, tive apenas tela preta e então não funcionavam o mouse nem o teclado e o monitor ficou em estado de espera.

A pesquisa
Por sorte sempre mantenho um dual boot na minha máquina, o que me possibilitou procurar por informações a respeito do problema sem dificuldades.
Postei a informação no meu buscador e fui levado aos seguintes sites, de onde tirei as instruções necessárias:
http://ubuntuforum-br.org/
http://www.vivaolinux.com.br/
http://www.clubedohardware.com.br/

O diagnóstico
Depois de alguma leitura cheguei a conclusão de que se tratava de algum problema com a configuração do vídeo, no meu caso, driver  fglrx-ATI.

A solução
Reiniciar o computador pelo live cd do ubuntu.
Montar o HD onde está o sistema operacional que apresentou o problema.
Abrir o terminal e logar como root, digitando:
“sudo su”
Reconfigurar o arquivo xorg.conf, assim:
Primeiro ficar proprietário do arquivo,
“sudo chmod 777 /etc/X11/xorg.conf” (tome cuidado com o comando "chmod 777")
Agora a configuração propriamente dita,
“sudo dpkg-reconfigure xserver-xorg”
Basta aceitar as configurações típicas.
Depois desinstalar o driver ATI,
“sudo apt-get remove fglrx-amdcccle xorg-driver-fglrx”
Limpando o sistema,
“sudo apt-get autoremove”
Reinicie o computador, remova o cd e deixe o ubuntu trabalhar.
Agora você pode reinstalar o driver ATI novamente ou aproveitar para baixar uma versão mais nova.

Atenção
Este post é apenas um resumo de uma série de informações tiradas dos links citados acima.
Na dúvida sobre algum comando ou execução de instruções continue pesquisando até ter certeza de que terá o resultado esperado na resolução do seu problema.
 

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