A revolução do PC faz 25 anos

Iniciado por KubLin, 07 de Agosto de 2006, 17:54

tópico anterior - próximo tópico

KubLin

jornal O Estado de SP de 06/08/06 e Link Estadão

Primeiro micro IBM PC, que nesta sexta-feira completa um quarto de século, foi o veículo de popularização do computador pessoal; nova geração de chips, 40% a 60% mais rápidos que o Pentium, promete salto de desempenho

by Bruno Sayeg Garattoni

Imagine o mundo sem o computador pessoal. Beira o absurdo – no século 21, o PC é tão essencial quanto o automóvel. E, ao completar 25 anos nesta sexta-feira, ganha um presentão de aniversário: uma nova geração de chips, que é até 60% mais rápida e deve transformar o mercado, instituindo de vez a era dos PCs dual core (com dois núcleos de processamento).

A era da popularização do computador começou com ares de revolução no dia 11 de agosto de 1981: foi quando a IBM lançou, nos Estados Unidos, o primeiro "computador pessoal". Já existiam outros micros para uso caseiro, mas essa máquina deu tão certo que seu cognome "PC" virou, até hoje, sinônimo de computador.

De lá para cá, o computador pessoal sofreu uma transformação profunda. De mera ferramenta de trabalho, virou um centro de entretenimento e comunicação – que permite interagir com pessoas de todo o mundo. Nesta edição, veja os momentos marcantes da história do PC, leia entrevista exclusiva com um de seus criadores, acompanhe o primeiro teste da nova geração de chips e confira um guia que ajuda a escolher o computador mais adequado para você.

http://www.link.estadao.com.br/index.cfm?id_conteudo=8206

Acompanhe a evolução dos microcomputadores

parte 1: http://www.link.estadao.com.br/index.cfm?id_conteudo=8214

parte 2: http://www.link.estadao.com.br/index.cfm?id_conteudo=8215

boi

Essa parte é bem interessante para quem não conhece a história:
CitarPEGADINHA DO BILL GATES
Nos anos 70, a IBM, que ganhava bilhões de dólares vendendo máquinas de grande porte, via com certo desprezo o mercado de computadores “pessoais”. Mas, quando a novata Apple, que lançara seu microcomputador em 1977, começou a atrair a atenção dos consumidores, a IBM percebeu que tinha de entrar no negócio.

A criação da máquina em si até que foi tranqüila. Liderando uma equipe pequena, o engenheiro Don Estridge conseguiu desenvolver, em um ano, um computador mais barato do que o Apple II – pois usava peças de terceiros (até então, a IBM fazia questão de projetar seu próprio hardware).

Mas o grande susto veio na hora de escolher o sistema operacional que daria vida ao micrinho. A IBM tinha seu próprio software, mas acabou seduzida por um tal Bill Gates, cuja empresa, uma quase desconhecida Microsoft, prometia a solução perfeita para o PC. Os softwares da IBM, afinal, tinham sido projetados para rodar em máquinas grandonas, dotadas de uma potência que o computador pessoal não atingia.

Gates, com muita esperteza, conseguiu vender para a IBM um produto que não tinha. Depois de assinar o contrato saiu correndo para comprar um sistema operacional de outra empresa. Conseguiu um chamado Q-DOS, fez algumas modificações e entregou para a IBM como se fosse obra sua.

Foi um verdadeiro negócio da China: Gates pagou US$ 50 mil pelo programa e, do outro lado, recebeu dezenas de milhões de dólares da IBM.

E, continuando, o PC fez um grande sucesso, chegando a se tornar o padrão do mercado. E isso mesmo usando um sistema operacional fuleiro, bem inferior ao dos seus concorrentes. Mais tarde, a IBM iria se arrepender da burrada que fez, entregando o mercado de SOs para a Microsoft, e tentaria consertar as coisas lançando o OS/2, mas aí já era tarde.