HD externo exFat32

[TiagoFilipe]

Boa noite malta,

Espero que me possam ajudar.

Estou com problemas na detecção do meu Hd Externo. Ele sempre funcionou e funciona quando está ligado a uma PC com Windows, o que acontece é que quando o ligo para o ubuntu 11.04, não é reconhecido, nem sequer dá sinal de vida. Já pesquisei no fórum e tentei aplicar algumas das coisas que disseram, mas sem efeito. Será que o problema é o HD estar em exFat32?
Experimentei duas pens que tenho e qualquer uma das duas abriu sem problema.

O que já fiz por ter visto em outro tópicos:
Ligar o disco a uma plataforma Windows e remover com segurança.
Ir aos Comandos e fazer o chkdsk /f ou /r
Ligar a outras portas USB.
ALT+F2 e escrever no ubuntu: "gnome-volume-manager", sem aspas


Se alguém poder dar mais alguma dica agradeço. 

Peço também desde já desculpa por ter aberto um novo tópico, mas pelo que vi e fiz não consegui. 

Muito Obrigado desde já

Abraço
Tiago Filipe

[druidaobelix]

Então um da malta vai dar um palpite.

Supondo que o HD-USB externo esteja funcionando corretamente no sistema operacional comercial e consequentemente mantido na mesma porta usb em que lá é reconhecido:

1) Execute o gparted e verifique se o tal aparece lá, observando que na tela desse programa alterna-se de unidades na seta do pequeno box existente no canto superior à direita da tela;

2) Execute no terminal (Ctrl+Alt+T para abrir o terminal) o seguinte comando:

fdisk -l  (é sinal_de_menos;letra_ele)

3) Se ainda assim não aparecer, inicie o seu sistema a partir de um LiveCD/USB e repita os procedimentos 1 e 2 retro.

[]'s

[TiagoFilipe]

Obrigado pela resposta driudaobelix

Executei o dparted e realmente ele aparece lá, basta alternar na seta do canto direito.
Aparece como a imagem indica, desconhecido:

http://alojaimagens.com/images/33r994aqh3c4uyinr234.png

Quanto ao comando que me indicas-te, não resultou em nada, fiz Ctrl+Alt+T e escrevi:  fdisk -l (todo como disseste)

Se mais alguém souber alguma dica agradeço.

Obrigado, abraço

Tiago Filipe

[Andreson Goveia]

Pelo que sei esse tipo de formatação é nova e ainda não implementada no linux, tente formatar o HD em NTFS, ou um outro tipo de formatação conhecido de sua preferencia que verá que será reconhecido sem problemas.
Mas se deixar nessa formatação creio que vai demorar um pouquinho para usa-lá com linux.

Mas como o google é um bom professor vê se isso ajuda

http://www.vivaolinux.com.br/topico/vivaolinux/Sistema-de-Arquivos-exFAT-no-Ubuntu

o cara lá conseguiu.

[TiagoFilipe]

Obrigado Andry

Só estou é com um problema, não consigo escrever no documento sources.list, só dá para leitura. 

Segundo o que eu percebi, tenho que escrever código no sources.list e fazer um dowload de uma "aplicação".
Caso esteja errado corrijam-me.

Mais alguma dica estão a vontade

Abraço,
Tiago Filipe

[Tota]

Ola

Por favor edite (corrija) a imagem acima postada. Imagens no forum podem ter um máximo de 40kB.

Voce pode remover a tag "IMG" "/IMG" deixando só o link para ela caso seja de seu agrado.

Para inserir algo no seu sources.list, uma vez que ele reside fora de seu diretorio /home, é exigido privilégios de root.

Use o sudo

sudo gedit /etc/apt/sources.list

Caso não conheça bem linha de comandos, pode inserir o diretorio de fontes diretamente via gerenciador de pacotes sinaptic em => ferramentas => repositórios

Os fontes GPG (assinaturas) podem ser inseridos da mesma forma.

Se estiver no synaptic, aproveite e verifique se o pacote => build-essentials

está instalado, pois será exigido na compilação do pacote

[]'s

[TiagoFilipe]

Obrigado Tota

Já alterei a Imagem.

Estou a fazer o que foi dito, num outro fórum, mas estou com problemas/duvidas..

Eis o que disseram para se fazer:

Segue a receita de bolo pra resolver. Eu uso o Ubuntu 10.04, além de instalar o fuse-exfat precisa atualizar o util-linux-ng de 2.17.x pra 2.18 pra reconhecer automatico quando plugar o pendrive ou HD.

Finalmente meus problemas estão resolvidos! Consigo usar o mesmo HD portatil no Ubuntu, Max OS X e Windows

Primeiro adicione o repositorio do fuse-exfat

sudo add-apt-repository ppa:relan/exfat

Então atualize as fontes

sudo apt-get update

instale o fuse-exfat

sudo apt-get install fuse-exfat

agora precisa instalar o sudo apt-get install fuse-exfat 2.18, não encontrei em .deb então vamos compilar
instale o build-essential cado não o tenha

sudo apt-get install build-essential

Tbm precisamos do ncurses-dev

sudo apt-get install ncurses-dev

Faça o download do util-linux-ng v2.18

wget http://www.kernel.org/pub/linux/utils/util-linux-ng/v2.18/util-linux-ng-2.18.tar.bz2

Descompacte e compile

tar xf util-linux-ng-2.18.tar.bz2

cd util-linux-ng-2.18

./configure

make

agora só trocar a versão, para versão de 32 bits:

sudo mv /lib/libblkid.so.1.1.0 /lib/libblkid.so.1.1.0.backup

sudo cp shlibs/blkid/src/.libs/libblkid.so.1.1.0 /lib/

para x64 usa assim:

sudo mv /lib64/libblkid.so.1.1.0 /lib64/libblkid.so.1.1.0.backup

sudo cp shlibs/blkid/src/.libs/libblkid.so.1.1.0 /lib64/

Reinicie, pronto o seu Ubuntu já vai reconhecer dispositivos exFat automaticamente

Alguém me poderia ajudar pois na segunda parte, onde se tem que actualizar as fontes, a mensagem que me aparece na linha de comando quando digito " sudo apt-get update " é a seguinte

"tiago@tiago-System-Product-Name:~$ sudo add-apt-repository ppa:relan/exfat
[sudo] password for tiago:
Executing: gpg --ignore-time-conflict --no-options --no-default-keyring --secret-keyring /etc/apt/secring.gpg --trustdb-name /etc/apt/trustdb.gpg --keyring /etc/apt/trusted.gpg --primary-keyring /etc/apt/trusted.gpg --keyserver hkp://keyserver.ubuntu.com:80/ --recv 271C311F166532E2DF02D80B4DF9B28CA252A784
gpg: requesting key A252A784 from hkp server keyserver.ubuntu.com
gpg: chave A252A784: "Launchpad Free exFAT file system implementation" sem alterações
gpg: Número total processado: 1
gpg:              não modificados: 1
tiago@tiago-System-Product-Name:~$ sudo apt-get update
E: O tipo 'sudo' não é conhecido na linha 61 na lista de fontes /etc/apt/sources.list
E: A lista de fontes não pôde ser lida.
tiago@tiago-System-Product-Name:~$ "

O que não me deixa avançar para o seguinte passo...

Digam-me se estou a fazer alguma coisa mal...que é o mais provável...xD

Abraço,
Tiago Filipe

[Tota]

tiago@tiago-System-Product-Name:~$ sudo apt-get update
E: O tipo 'sudo' não é conhecido na linha 61 na lista de fontes /etc/apt/sources.list
E: A lista de fontes não pôde ser lida.
tiago@tiago-System-Product-Name:~$ "

Ola

Abra o sources.list

Código Selecionar Expandir

sudo gedit /etc/apt/sources.list

Na linha 61 existe um termo "sudo" errado. procure por ele e poste aqui a linha com problemas.

[]'s

[TiagoFilipe]

Já consegui resolver esse problema da linha 61, tinha lá um código que não devia lá estar..xD

Estou com duvida agora é na parte que diz para sacar o ficheiro (já fiz), já descomprimi, mas diz para o comprimir (novamente)
Se me poderem explicar desde essa parte, agradecia, pois parece que está a correr bem


Abraço,
Tiago Filipe

[druidaobelix]

Olá TiagoFilipe,


Não entendi bem a sua dúvida, onde é que diz para comprimir (compactar) novamente?

Aproveito a oportunidade para fazer notar que o uso do exFat no Ubuntu ainda se faz em versão beta, o que inerentemente apresenta algum risco, assim, dependendo da relevância dos dados a serem lá armazenados, sempre é algo a sopesar.

Ainda, e muito importante, pareceu-me em rápida vista que já há update em util-linux-ng, evoluindo para a versão 2.19, lá notando-se ainda em "Util-linux 2.19 Release Notes (10-Feb-2011)" que o nomenclatura de "util-linux-ng" voltou a ser denominada "util-linux" ("The util-linux-ng project has been renamed back to util-linux").

Se houver facilidade com o inglês, confira aqui o log (registro) das modificações implementadas e bem assim as "Release Notes":

http://www.kernel.org/pub/linux/utils/util-linux-ng/v2.19/v2.19-ChangeLog
http://www.kernel.org/pub/linux/utils/util-linux-ng/v2.19/v2.19-ReleaseNotes

Assim, ao invés do anterior, indicado no tutorial de origem, parece ser o caso de usar (datado 02-May-2011 10:42):

wget http://www.kernel.org/pub/linux/utils/util-linux-ng/v2.19/util-linux-2.19.1.tar.bz2


[]'s

[druidaobelix]

Apenas para contextualizar o tópico e em adendo:

O sistema de arquivos exFAT (Extended File Allocation Table), isto é, a "Tabela de Alocação de Arquivos Estendida", que alguns chamam de FAT64, é uma implementação relativamente recente.

O que creio ser a principal vantagem do uso desse novo formato, ao menos para o usuário comum, é superar o limite anterior da FAT32 comum e antiga de poder usar arquivos com tamanho superior a 4 GB (Gigabytes).

Onde isso é útil?

Um exemplo, você tem no seu HD normal algumas cópias digitais de filmes extraídos de um disco Blu-ray, que são enormes, atingindo facilmente 10 GB e até mais, pois não se quer utilizar constantemente o próprio disco original do Blu-ray pelo risco de riscar, enfim, por qualquer razão estragar a mídia original, sendo viável e legal usar uma cópia digital, bem como em outras situações, onde nos atuais equipamentos eletrônicos de TV se pode instalar um servidor de arquivos no computador interligado, em rede, com a TV, o que muitas vezes comercialmente é denominado de "AllShare" ou ainda "DLNA", dentre outros nomes batizados pelos fabricantes.

Digamos que, além do disco principal do sistema, o usuário previdente que é, mantém um disco externo pela porta USB para fins de backup, isto é, cópia de segurança dos arquivos importantes do disco principal do sistema.

Ocorre que, na hora em que for fazer backup do disco principal para o disco USB que tiver formatado no anterior FAT32, supondo essa hipótese de existirem arquivos de filmes superiores a 4 GB, ocorrerá uma falha no backup, porque o FAT32 não suporta arquivos superiores àquele tamanho.

O novo exFAT vem superar essa antiga limitação, acrescentando, pois, usabilidade a essa espécie de dispositivo.

De toda sorte, é interessante perceber que exFAT, como já o era com FAT32, continua sendo um sistema de arquivos inseguro, não sendo recomendável que seja utilizado como sistema de arquivos principal no sistema, nada obstante possa, sim, ter utilidade em um disposito USB externo de backup.

[TiagoFilipe]

Muito obrigado druidaobelix.

A minha duvida está nesta parte, onde depois de fazer o Download diz que tenho de descompactar e compilar, e eu não estou a perceber...

"Faça o download do util-linux-ng v2.18

wget http://www.kernel.org/pub/linux/utils/util-linux-ng/v2.18/util-linux-ng-2.18.tar.bz2

Descompacte e compile

tar xf util-linux-ng-2.18.tar.bz2

cd util-linux-ng-2.18

./configure

make "


Assim que tiver mais tempo vou experimentar essa forma, pois por agora estou em época de exames.. e tinha só tirado o dia de ontem e um pouco do de hoje para experimentar o ubuntu 11.04. XD

Mas podes se for possível responder a minha duvida, que assim que possa venho cá ver e tentar


Muito obrigado malta vocês foram 5*

Vou voltar para o estudo

Grande Abraço

Tiago Filipe

[druidaobelix]

Olá TiagoFilipe,

Apenas para registro e também alerta: instalei aqui o pacote util-linux-2.19.1.tar.bz2 para testar a compilação e ela em si correu bem, concluindo sem erros, entretanto, após instalado, o sistema não mais concluia o carregamento normal, parando numa mensagem de erro relativamente aos discos do sistema.

Daí em diante, para completar o carregamento, só mesmo fazendo um grande ginástica manual, após o que conseguia acesso ao ambiente gráfico. Não consegui localizar e resolver o problema, ao contrário, tudo o que consegui nas inúmeras tentativas foi destruir completamente a instalação, o que obrigou a reinstalar todo o sistema. :-(

Note que isso nessa ocorrência que menciono evidentemente não chegou a ser um problema real, uma vez que estava mesmo fazendo apenas um teste da compilação em um computador que serve apenas a esse propósito, isto é, não possui nada que não possa ser mexido, alterado, destruído, sem problemas e nem mesmo é possível a partir dessa experiência ter certeza que a mesma coisa vá ocorrer em outros equipamentos, todavia, penso que serve de alerta para que, por cautela, faça a instalação pelo menos em uma partição separada daquela que é a principal do seu sistema, aquela que você usa para boot, produção e uso normal do equipamento, com o intuito de não correr o risco de deixar o seu sistema inoperante.

Não tenho como informar a este ponto se, após instalada a compilação, ela de fato vai reconhecer e operar corretamente o formato exFat, vez que não possuo HD com essa característica, ou seja, o que eu estava testando era apenas o procedimento de instalação da compilação, para ver se ele concluia sem erros.

Apenas para registro do ambiente em que fiz a experiência:

AMD Athlon XP 2200+ 1.8MHz - 766MB Ram - Board ASUSTek A7V400-MX - ACPI BIOS Revision 1001 - Video ATI Radeon X1600
Kernel   Linux 2.6.35-28-generic (i686)
Compiled   #49-Ubuntu SMP Tue Mar 1 14:40:58 UTC 2011
C Library   GNU C Library version 2.12.1 (stable)
Default C Compiler   GNU C Compiler version 4.4.5 (Ubuntu/Linaro 4.4.4-14ubuntu5)
Distribution   Ubuntu 10.10
partições: sda1 (ntfs); sda3 (swap); sda5 (ext4 - SO); sda6 (fat32)  

Mensagem de erro paralisando o sistema:

"A unidade de disco / ainda não está pronta ou não está presente.
Continue aguardando: pressione S para pular a montagem ou M para recuperação manual"

A recuperação manual (M) não leva a nada, pulando a montagem (S) encerra com falha no Plymouth -> mountall: Desconectado do Plymouth, paralisando antes do prompt (esse erro do plymouth obviamente não é importante, outras pequenas falhas foram observadas no log, mas também são apenas consequência da falha de reconhecimento das unidades e da unidade principal ter ido para ro - read only).

A partir desse ponto Ctrl+C recupera o prompt.

Nesse ponto, é possível subir o ambiente gráfico (aos trancos) executando:

sudo mount -o remount,rw /

Após o ambiente gráfico carregado manualmente, as unidades sda1 (ntfs) e sda6 (fat32) simplesmente não aparecem no menu do sistema e tampouco nas janelas, enfim, é como se estivessem ausentes, nada obstante, respondem ao comando de montagem manual, seja pelo 'mount', seja pelo 'pmount' e até mesmo acrescentando o 'mount' no rc.local se consegue fazer com que apareçam "automaticamente" e se tornam operáveis, embora a esquisitice do procedimento.

O blkid parou de funcionar e não houve sequer como reinstalar.

Várias outras tentativas de reparar a instalação resultaram em nada:

dpkg --configure -a --> nada acontece!

edição fstab acrescentando sda1 e sda6 --> só complica e não resolve.

sudo update-initramfs -u --> destruiu o sistema (afetou todos os kernels instalados), foi para o prompt (initramfs) no BusyBox, antecedido pela mensagem: "Alert! /dev/disk/by-uuid/número_do_uuid_da_sda5(SO) Does Not Exist", Dropping to a shell", o que é um evidente absurdo, pela intrínseca incoerência e depois disso só reinstalando mesmo, aliás, após isso nem mesmo compensava investir mais tempo na investigação original, já que o update-initramfs desfigurou todo o sistema.

É isso.

[]'s

[druidaobelix]

Olá TiagoFilipe,

Agora tentando responder sua pergunta.

Suponha que v. execute, dentro de um terminal, o comando para baixar o arquivo indicado (não precisa nem digitar, com o mouse é só copiar e colar a linha de comando no próprio terminal, depois dar Enter):

wget http://www.kernel.org/pub/linux/utils/util-linux-ng/v2.18/util-linux-ng-2.18.tar.bz2

O wget, que é o comando ordem para baixar, fazer o download do arquivo, se nenhuma outra instrução for passada, irá colocar o arquivo baixado dentro da pasta em que foi executado.

Assim, no caso comum, supondo que v. esteja na sua pasta /home/seu_nome_usuario, identificado no prompt do terminal por ~$ (símbolos til-dolar, exemplo de prompt: user@hal9000:~$ ) é aí que o arquivo tar.bz2 será baixado.

Baixado o arquivo, que como dito, é recebido no formato tar.bz2, que é uma forma compactada, usada para facilitar a transferência pelo Internet, o próximo passo é descompactá-lo para se obter a sua forma original (alguém lá na origem fez a compactação, quem recebe faz a descompactação), o que pode ser feito pelo seguinte comando em linha de terminal (também poderia numa janela em ambiente gráfico apenas clicar no botão direito do mouse e usar o "extrair aqui"):


tar xf util-linux-ng-2.18.tar.bz2


Ao usar esse comando (ou o mouse). dentro do diretório /home/seu_nome_usuario, pode-se ver que foi criada a pasta (digite ls (ele+esse) para ver o conteúdo do diretório) /home/nome_usuario/util-linux-ng-2.18, (talvez na cor azul, no sistema de cores padrão para o terminal, indicando que se trata de uma pasta, um diretório).

Entre agora dentro dessa pasta (cd é change directory, mudar de diretório):

cd util-linux-ng-2.18

Agora é só digitar no terminal:

./configure      (note que começa com um . (ponto) antes da barra)

depois que terminar, então é digitar:

sudo make install

O 'make install' necessariamente deve ser executado com poderes de root (administrador do sistema), sem o que irá falhar, uma vez que ele precisa fazer tarefas em arquivos que são do root.

Não pode aparecer nenhuma mensagem de erro ao término da execução, caso apareça, reveja os procedimentos.

Se tudo der certo, o pacote está instalado.

Tentando explicar um pouco, em rápida pincelada:

Neste caso, 'configure' é um longo script (20617 linhas) existente dentro da pasta, isto é, são linhas de código que serão executadas para, digamos assim, preparar a instalação do que seja necessário ao propósito do pacote baixado.

A ordem para executar o script é dada pelo ./  (ponto-slash, ou se quiser, ponto-barra, slash significa apenas 'linha inclinada').

Se clicar com o botão direito do mouse sobre o script 'configure', na aba 'Permissões", é possível observar que ele está marcado como "Permitir execução do arquivo como um programa".

Um script nada mais é do que uma sequência de comandos que são executados pelo interpretador de comandos do sistema, que no caso é um programa chamado bash, ou seja, ao invés de ficar digitando no terminal as 20617 linhas necessárias à instalação do pacote, o que seria um trabalho monstruoso de se fazer, enormemente sujeito à erros de digitação, alguém (o desenvolvedor, o programador, o criador do software) escreveu esses comandos num arquivo texto o qual pode ser executado como se tivesse sendo digitado no terminal.

Tudo preparado, é hora de executar a instalação propriamente dita, para o que é necessário um programa executável, que para ser executável precisa estar compilado.

Compilar, em rápida definição, é converter um programa de linguagem de alto nível (C++ por exemplo é uma linguagem de alto nível) em um programa em código de máquina, o qual pode ser executado diretamente. O computador, no nível de máquina, não entende letras, palavras ou quaisquer símbolos, entende 0s e 1s (zeros e uns).

Quem vai fazer isso é o 'make' daquela sequência.

Se observar dentro da pasta criada existe um arquivo texto de nome INSTALL onde o desenvolvedor informa o que é necessário para fazer a instalação do pacote que ele criou, muitas vezes esclarecendo aspectos importantes do software. Havendo alguma facilidade com o inglês sempre é bom ler esse arquivo.

O que importa no final das contas, é o código fonte, isto é, os códigos primários que o desenvolvedor disponibiliza para executar determinada tarefa, daí em diante são apenas passos, dessa ou daquela forma, para chegar ao código objeto, que é o que vai efetivamente ser executado pelo computador.

Essa evidentemente é uma explicação simples para algo complexo, mas creio que seja suficiente para melhor compreender inicialmente a idéia, ainda que de uma forma ligeira.

Um ponto a notar: como você estará fazendo uma compilação manual agregando um driver ao kernel para que seja executada a tarefa de reconhecer o formato exFat, se ocorrer uma atualização de kernel será necessário refazer a compilação para o kernel atualizado ou continuar usando o kernel anterior, isso até que o "team-kernel" (os desenvolvedores do núcleo do sistema Linux) incorpore de vez essa funcionalidade por padrão, o que por extensão fará com que o Ubuntu também a tenha por padrão.

Voltando ao procedimento específico, do ponto de vista do usuário normal, **estando dentro da pasta** originada pela descompactação com os arquivos necessários, no terminal executar a sequência:

./configure

e depois,

sudo make install

Aí é fazer os comandos de cópia conforme a receita postada, apenas notando que lá o caminho é mencionado de forma incompleta ou v. deve se mover para dentro daqueles diretórios.

Supondo que v. tenha descompactado dentro da pasta /home/seu_nome_usuario, e então é aí que estará a pasta util-linux-ng-2.18, o comando completo seria:

Para 32bits:

sudo mv /lib/libblkid.so.1.1.0 /lib/libblkid.so.1.1.0.backup

sudo cp /home/seu_nome_usuario/util-linux-ng-2.18/shlibs/blkid/src/.libs/libblkid.so.1.1.0 /lib/      


---> comando acima, tudo em uma única linha, atenção, talvez a formatação de página aqui do Forum quebre a linha; 'seu_nome_usuario" você substitui pelo caso concreto.

Para 64bits, mesma coisa, só mudando o diretório /lib64:

sudo mv /lib64/libblkid.so.1.1.0 /lib64/libblkid.so.1.1.0.backup

sudo cp /home/seu_nome_usuario/util-linux-ng-2.18/shlibs/blkid/src/.libs/libblkid.so.1.1.0 /lib64/


[]'s

[TiagoFilipe]

Obrigadão druidaobelix

Fiquei muito esclarecido

Agora que passe a época dos exames (esperemos que não dure muito..xD ), para depois ter tempo de me dedicar mais ao Ubuntu.


Mais uma vez obrigado druidaobelix, e a toda a malta do fórum pois têm sido 5*

Grande abraço,
TiagoFilipe