MEPIS Linux testa versão baseada no Ubuntu!

[biohazard]

Caro galactus, hahahah ops, galactus xD

O kurumin esta se portando mto bem com os repositorios Breezy , nao to usando o dapper, preferi um respositorio onde os pacotes estao a um tempo maior em testes .

nao tem nenhum problema grava , na transicao.

por exemplo agora o kurumin ta com com 2 pythons ! hahah

o 2.3.8 que vem com ele ( que se eu tento remove ele quer remover outras coisas do kurumin)

e o 2.4.2 do ubuntu ! ( que funciona mto bem )

ta bem tranquilo

eu vo baxa o beta 4 , pra refaze tudo que eu fiz , no beta 3  tava tranquilo

na minha opiniao seria uma otima coisa pro kurumi usar os repositorios ubuntu

[galactus]

Valeu Bio, estou no aguardo do Kurumin 6 final, to sempre lendo o Kurumin Technical, espero que esta versão resista ao apt-get upgrade. Quem sabe (num futuro não muito distante) com os repositórios do Ubuntu isso aconteça. Acho que o Tio Morimoto tá fazendo laboratório com vocês!

[biohazard]

Concerteza ! pq apt-get upgrade no kurumin eh mto dificil de funcionar!
e usando os repositorios do ubuntu eh quase certeza que funciona.

hahah tio morimoto ta usando a gente de cobaia !
hahaha

[KubLin]

gostei muito da distro após instalar

tem monitoramento de CPU, rede

não consegui atualizar a lista de pacotes ainda

inté

[mundano]

Penso que esta noticia só vem confirmar o que muita gente no projecto Debian temia... O Ubuntu está a ganhar pernas e a andar por si. E mais tarde ou mais cedo vai separar-se completamente do Debian e tornar-se num movimento independente.. O que inevitavelmente irá retirar força e vitalidade ao Debian.. Ou pior ainda (para eles), passa o Debian a seguir o caminho que o Ubuntu vai traçando em vez de serem as outras distros a seguirem o que a Debian decide..

Basta ver que muitos binarios já não são sequer compativeis entre Debian e Ubuntu.. E não é por acaso que o Ubuntu nunca quis participar na fundação que procura harmonizar as distribuições baseadas em Debian.. Mas a comunidade Linux sempre evoluiu assim, isto não é novidade nenhuma.


Quanto à decisão da Mepis em si, só vem provar uma coisa. Os repositorios do Ubuntu já superaram os repositorios do Debian em qualidade e em quantidade se não superam andam lá perto. No Ubuntu as coisas são actuais, têm prazos previsiveis e não há problemas com dependencias (eu pessoalmente nunca tive nenhum problema de dependencias no 5.10, e no 6.06 tive um que foi resolvido com uma actualização em cerca de 2 horas, mas o 6.06 ainda é alpha..).. Dai que seja natural que cada vez mais distros procurem basear-se nos repositorios do Ubuntu em vez dos Debian...

[galactus]

Realmente em questão de problemas com dependências, isso aqui também nunca me ocorreu. Também nunca tive pacotes quebrados após atualizações, e mesmo com o Dapper em versões Alpha isso nunca aconteceu.

[Piras]

Achei interessante as observações a respeito de usar o Ubuntu e "não oferecer nada em troca". Para mim, o simples fato de aumentar o universo daqueles que utilizam a distro já é uma grande contribuição ao projeto original. Veja o caso da Guadalinex, a distro espanhola que utiliza o Ubuntu como base. Trata-se de um projeto desenvolvido pelo governo da Comunidade Autônoma da Andaluzia para a difusão do Linux nas escolas, telecentros e outras repartições públicas. A simples escolha do Ubuntu como base de um projeto como este - que requer um sistema estável e seguro - já infunde uma enorme carga de prestígio a nossa distro favorita.

No entanto, a Guadalinex introduziu uma série de inovações interessantes, inclusive um instalador rápido que tem tudo a ver com o Espresso do Dapper. Lembrem-se que, tal como o Flight, a Guadalinex é também um Live CD.

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Alguém perguntou o que o Morimoto poderia oferecer a Ubuntu em troca de sua adesão aos repositórios da distro. E fez ironia, recorrendo aos ícones mágicos. De fato, os ícones mágicos seriam muito pouco úteis no Ubuntu, especialmente diante do nova ferramenta de Adicionar Programas do Gnome. Mas há no Kurumim uma série de scripts de configuração que poderiam ser muito úteis ao usuário iniciante, especialmente no KDE, que não é tão simples de usar quanto o Gnome, mesmo sendo mais parecido com o Windows.

Ademais, há uma traço comum no Kurumin e na Mepis que torna sua parceria muito útil para a Canonical. Como o foco de ambas está no KDE, elas poderiam oferecer muitas contribuições ao "primo pobre do Ubuntu", que é o projeto Kubuntu. Ao que parece, este último não anda muito bem das pernas, já que a prioridade indiscutível da Canonical é o ambiente Gnome. Deixar a projetos sólidos, como Mepis e Kurumin, o peso de desenvolver e manter o KDE seria uma boa solução para o Ubuntu. Afinal, nenhuma distribuição conseguiu até hoje manter os dois desktops gigantes no mesmo nível de qualidade. Dividindo o trabalho, o Ubuntu talvez conseguisse este prodígio.

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Com relação ao Debian, eu só ousaria emitir um prognóstico a respeito do futuro desta distro depois de lançada a nova versão estável, o Etch. Se o prazo de lançamento for respeitado e esta versão for relativamente atualizada, o Debian estará alcançando uma vitória capaz de devolver boa parte do prestígio perdido com o fiasco do Sarge. E quem der uma olhadinha no repositório Etch verá que a nova versão tem tudo para ser bastante atualizada, rompendo assim com a tradição Debian de versões estáveis muito ultrapassadas.

Para mim, o Debian tem tudo para lançar anualmente uma versão tão atual e estável quanto as da Suse ou Fedora Core. Uma comunidade daquelas não deveria nunca ser subestimada. Aliás, até hoje, apesar de todas as suas inovações, o Ubuntu é certamente mais de 90% Debian. Tanto assim, que eu me considero ainda um usuário do Debian, muito satisfeito por sinal.