Mark Shuttleworth pede sincronização na publicação das distros GNU/Linux

[0tacon]

 Se for isso mesmo, e eu acho que é, ótimo! O Hardy está sendo tão instável, o povo já tá com um "complexo de windows", tamanha a instabilidade (para os padrões de Linux) que o 8.04 está apresentando, vai ver o que falta é isso mesmo.

Acho que vai acabar assim mesmo, e mesmo respeitando o ponto de vista de todos, torço por isso.

Vai ser isso, mas não só isso... sempre haverão as distros comunitárias... ninguém vai detê-las. Nem todas as distros vão acabar na linha de produção, e para alguns isso deve ser bom (não pergunte-me como). Aparentemente, o ponto crítico é se o Debian vai aderir à proposta do Mark.

[IgorM0L]

A idéia é focar na estabilidade de todas as distribuições, pois todas estariam usando versões idênticas dos mesmos softwares. Todos estariam utilizando a mesma versão do kernel e teriam o mesmo "alicerce", o que contribuiria para a estabilidade do sistema como um todo. Também acabaria com o problema dos programadores terem de trabalhar com várias versões de bibliotecas ao mesmo tempo, pois haveria muito menos defasagem de versões.

  Mesmo assim ainda nao concordo.
  Vejam esse ponto: Todos estariam utilizando a mesma versão do kernel e teriam o mesmo "alicerce", o que contribuiria para a estabilidade do sistema(...)

  Cada distribuiçao deve usar a versao do Kernel que ela ache melhor, deve ter o "alicerce" que ache melhor, tudo isso devido `a sua filosofia de desenvolvimento. Como eu ja havia dito, querer padronizar isso, eh de certa forma, querer acabar com a filosofia de cada distribuiçao; pois, se realmente for assim, do que adianta existir tantas distribuiçoes sendo que todas elas iriam usar os mesmo pacotes em sua essencia (claro, podem ter variaçoes na escolha dos gerenciadores de pacotes ou GNOME, mas vejam que estou indo ao ponto da filosofia de desenvolvimento e na essencia, como o kernel, glibc dentre outros...).

[Pedro Martins]

Ora, quem quiser usar as versões antigas do kernel poderá usar à vontade, não é uma imposição. As distros que tiverem como foco o uso de versões mais atualizadas fariam uso da mesma versão. Quem quiser ficar com versões atrasadas, alegando estabilidade, como o Debian faz hoje, que use versões anteriores.

O ponto positivo é que teríamos menos versões lançadas, pois com um calendário pré-definido, haveria os pontos de lançamento, no qual o pessoal focaria seus esforços. É lógico que podem continuar existindo versões "extras" para corrigir erros graves que podem existir, mas a tendência seria reduzir essa quantidade.

E como coloquei no post anterior, o que diferenciará uma distro da outra basicamente será a aparência (principalmente a interface gráfica) e o conjunto de softwares instalados por padrão. As distros para servidores continuariam com pacotes neste sentido, enquanto as distros para usuários comuns teriam seus pacotes neste outro sentido. A padronização seria no foco das versões, não nas distros.

O problema de versões é uma das coisas que mais prejudica o Linux. Quantos já não ouviram gente reclamando de problema de dependências, que tinha a versão 1.2.3 e precisava da versão 1.2.4? A existência de várias versões também contribui para o atraso no lançamento dos programas, pois é preciso testar uma gigantesca quantidade de versões existentes para poder lançar sem o risco de dar pau, mas sempre acontece algo com uma versão que não foi testada (a lei de Murphy é implacável na informática).

[IgorM0L]

A padronização seria no foco das versões, não nas distros.

  Ai que esta o problema Pedro Martins.
  O foco de versoes eh justamente uma das partes mais essenciais da filosofia de uma distribuiçao.

[dop182]

Sem flamear, mais esse num seria mais uma jogada onde aproveitará a atualização das outras distros e encorporação dessas tecnologias no Ubuntu ? Cheira meio estranho isso, tanto que os developers de distros mais antigas não gostaram nem um pouco disso. Se a Canonical desenvolvesse no mesmo nível dos desenvolvedores das comunidades ou empresas, seria muito favorável pra todos.