Pardus: uma boa surpresa!

Iniciado por Piras, 01 de Janeiro de 2008, 23:54

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Piras

Aproveitando minhas férias, tempo de viajar, decidi conhecer também algumas terras exóticas do mundo Linux. Primeiro foi a Paldo, distribuição suiça, agora é a vez da Pardus, uma distro turca.

Bem, se os nomes são parecidos, as duas não poderiam ser mais diferentes. Primeiro, porque enquanto o Paldo é ainda um projeto quase individual, com uma comunidade ainda em formação, a Pardus é desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisas da República Turca. Não se trata de um projeto comercial, mas institucional (científico e acadêmico), que tem o propósito de difundir e aperfeiçoar o software livre naquele país.

Além disso, embora em nenhum ponto se diga isto no site oficial, é evidente que o foco da Paldo não é o usuário iniciante. É mais fácil vê-la atrair um usuário do Gentoo, Slackware ou Arch Linux do que aquele do Ubuntu, Fedora ou openSuse. Pois bem, quem gosta do Ubuntu, Fedora ou openSuse teria motivos de sobra para adorar ter a Pardus no seu computador. Então vamos a eles.

A instalação

Embora a Pardus também ofereça uma versão em Live CD, não se engane; instalação mesmo só por meio do que nós chamaríamos aqui em terras ubuntistas de CD alternate, ou se preferirem, de um CD de instalação. O Live CD serve apenas para conhecer a distro e pouco mais do que isto.

O disco de instalação da Pardus (685.7 MB) pode ser encontrado na página oficial da distro (http://www.pardus.org.tr/eng/index.html), mas como o servidor ali não é grande coisa em termos de rapidez, é mais recomendável que você faça a transferência da imagem isso da página mantida pela comunidade francófona (http://www.pardus-fr.org/). Posso assegurar a vocês que ele é bem mais veloz.

Ainda muito jovem, a Pardus oferece suporte a poucos idiomas se comparada ao Ubuntu, Debian ou Fedora. No entanto, um dos idiomas disponíveis é exatamente o Português do Brasil e é neste idioma que eu faço rodar o instalador.

O Instalador Pardus é um dos melhores que eu já experimentei. Em muitos aspectos – nos bons e ruins – ele pode ser comparado ao Anaconda. É facílimo de usar, mas quem gosta de personalizar um pouco mais o processo de instalação pode ficar um pouco frustrado. Para mim, a maior frustração é que o particionador do sistema só permite a adoção do sistema de arquivos ext3 na partição raiz(olha o Anaconda aí...). Entretanto, várias outras partições podem ser criadas sem nenhuma dificuldade. Também não é possível fazer nenhuma seleção de software: o único ambiente disponível no processo de instalação é o KDE. Em contrapartida, o processo de instalação não chega a ser lento, ao menos se comparado ao Ubuntu, Debian ou Fedora: pouco mais de quinze minutos no meu computador.

No link logo abaixo, algumas imagens de tela do processo de instalação
http://www.pardus-fr.org/index.php?option=com_datsogallery&Itemid=31&func=viewcategory&catid=4

A configuração

Depois de instalado o sistema é preciso reiniciá-lo e apreciar o trabalho que fez o instalador. Primeira decepção: minha partição Windows foi reconhecida e consta da tela de boot (sob o nome de "Janelas"...), mas nada de entrada para o Ubuntu. Além disso, se todos os demais periféricos foram configurados sem problema, a resolução de vídeo não é a correta (1280x1024@75), nem a correta consta do configurador de resolução do KDE. O que fazer?

Bem, a solução para o problema do boot é bem simples. Além de um Boot Manager constar do centro de controle do Pardus, o Tasma, o ícone Sistema, que aparece na área de trabalho do KDE, mostra todas as partições do meu disco rígido, e devidamente montadas. Assim, para preencher os dados requeridos pelo Boot Manager foi preciso apenas passar uma vista d'olhos no arquivo menu.lst que constava do /boot/grub do meu Ubuntu. Depois disso, lá estavam elas, todas as "entradas" do Ubuntu aparecendo na tela de boot da Pardus. Mas seria muito melhor, é claro, se a distro fizesse este trabalho de forma automática.

Antes de enfrentar a resolução de vídeo tratei de instalar os drivers da nVidia. Da instalação do pacote, falo depois. Por ora, basta dizer que os drivers da nVidia e ATI constam do repositório oficial do Pardus 2007.3. Depois disso, fiquei com a resolução certa e a taxa de atualização errada, tal como antes acontecera com o Gutsy. Felizmente, a solução estava no xorg.conf do meu Ubuntu (acrescentar a linha "Option 'DynamicTwinView' 'false' na Section Device): foi preciso apenas copiá-la. De qualquer modo, o problema demonstrou que – tanto quanto o Ubuntu – o sistema precisa aprimorar a sua configuração de vídeo.

Agora vamos ao Tasma. O Centro de Controle da Pardus foi construído de forma muito interessante: o Centro de Controle do KDE foi devidamente personalizado pela equipe da distro, recebendo vários módulos adicionais, que reúnem ali todas as ferramentas administrativas disponíveis no sistema, inclusive o gerenciador de pacotes. É algo parecido ao que fez a DesktopBSD e, de certo modo, a própria Cannonical com o centro de controle do Kubuntu. Mas, no Pardus a coisa ficou melhor organizada e esteticamente melhor acabada.

Quase toda operação de configuração do sistema, inclusive a sua localização para um idioma qualquer, fica muito fácil pelo Tasma. Há também uma assistente bastante eficaz para a conexão com a Web. Entretanto, como a minha própria conexão precisa somente do DHCP, seria preciso ir um pouco mais além nos testes. E, infelizmente não há ainda módulo disponível para a configuração do monitor.

No link abaixo, duas imagens do Tasma, a primeira coma companhia do Dolphin e a segunda, com o submenu Programas>Sistema:
http://i274.photobucket.com/albums/jj248/piras_bucket/TasmaDolphin.png
http://i274.photobucket.com/albums/jj248/piras_bucket/TasmaMenuSistema.png

Comodidade & Aparência

O primeiro "passeio" pela Pardus não deixa de ser impressionante. Se o instalador já deixa a gente deslumbrado com a originalidade e o bom-gosto, o ambiente gráfico não deixa por menos. A tela de boot é muito sóbria e bonita, assim como a tela de login e o splash do KDE. Todas as demais telas de apresentação (splashes) dos aplicativos instalados por padrão são personalizadas, assim como o tema de ícones (Tulliana-Pardus).  Mas não há boot gráfico e nenhuma personalização no estilo de comandos ou na decoração de janelas (Lipstik e Plastik).

Por outro lado, a personalização e configuração do KDE é bastante facilitada por uma assistente gráfico muito interessante chamado de Kaptan Desktop. Logo ao entrar no ambiente gráfico pela primeira vez, o Kaptan está lá para ajudar a vida do usuário. É o Kaptan, por exemplo, que oferece várias formas de configurar o menu do KDE, inclusive o Kickoff, que é adotado por padrão pela Suse. Como o chamado menu clássico do KDE foi muito bem personalizado pelo Pardus é com ele mesmo que eu fico, até pelo fato de que tradução para o Kickoff ainda não existe em pt-BR...

O Kaptan e o Tasma, além de outros pequenos aperfeiçoamentos da Pardus, facilitam muito a vida do usuário. Mesmo se ele for um principiante, resolvidos os problemas iniciais de configuração do monitor ou do Grub, dificilmente ele terá que quebrar a cabeça para administrar o sistema. E se ele quiser instalar ou remover alguma coisa ele verá então o que é comodidade!

No link logo abaixo, uma imagem de tela do Kaptan Desktop e, depois dele, uma visão da área de trabalho, com o SuperKaramba:
http://socialdefect.nl/index.php?option=com_phocagallery&view=category&id=11%3APardus&Itemid=9
http://i274.photobucket.com/albums/jj248/piras_bucket/MenuSuperkaramba.png

E os ícones oficiais do Pardus no gerenciador de arquivos Dolphin (um gostinho de KDE 4!):
http://i274.photobucket.com/albums/jj248/piras_bucket/DolphincomconesoficiaisMenuSistema.png

A seleção de aplicativos e o gerenciamento de pacotes

Até hoje eu não encontrei no mundo Linux nada que se parecesse com a dupla apt-get/Synaptic, exceto, talvez, o PISI da Pardus. Sim, há o pacman da Arch Linux, que é ótimo, mas que não conta com uma interface gráfica tão cômoda e intuitiva como o PISI.

Aliás, nem o Synaptic chega a ser tão fácil de usar quanto o PISI. Este último pode ser um pouco mais pobre em opções de configuração, mas em compensação seu uso é como tirar leite das criancinhas. Só um exemplo: como adicionar um novo repositório ao PISI? Simples, basta ir ao menu Configurações e então clicar no item Repositórios. Ali você encontrará as opções Adicionar, Editar e Remover. Clicando em Adicionar você fará abrir uma caixa de diálogo com apenas duas entradas: a primeira para atribuir um nome qualquer ao mirror (sim, o nome que você quiser...) e a segunda para colocar o seu endereço na Web, algo como http://ftp.surfnet.nl/pub/os/Linux/distr/pardusrepo/2007/pisi-index.xml.bz2, que é o endereço de um dos novos repositórios-espelhos holandeses, muito rápidos. Depois disso, é só dar um OK e o próprio instalador cuidará de atualizar sua lista de programas.

Tão logo se começa a rodar com o sistema ele atualiza algumas dezenas de pacotes. Então, se quiserem que operação seja mais rápida, o melhor é editar desde o início o PISI para que se substitua os servidores oficiais, muito lentos, por outros mais rápidos. Minha sugestão são estes dois:

[Pardus 2007] http://ftp.surfnet.nl/pub/os/Linux/distr/pardusrepo/2007/pisi-index.xml.bz2
[Pardus 2007 contrib] http://ftp.surfnet.nl/pub/os/Linux/distr/pardusrepo/2007-contrib/pisi-index.xml.bz2

Como vocês notaram, um deles inclui pacotes construídos pela comunidade. Não sei como é o controle de qualidade deste repositório, o que posso assegurar é que instalei vários pacotes do Pardus contrib, como foi o caso do Dolphin, e todos funcionaram muito bem.

Se o repositório contrib já coloca uma bela coleção de aplicativos à disposição do usuário (Gnome, Xfce, VLC, SMPlayer, Murrine, Wesnoth, Glest, Warsow, etc.), quem quiser correr o risco de instalar pacotes mais recentes terá duas opções interessantes.

A primeira será simplesmente adicionar o repositório test ao PISI: 
[Pardus 2007 test] http://ftp.surfnet.nl/pub/os/Linux/distr/pardusrepo/2007-test/pisi-index.xml.bz2

A segunda será fazer uso do Pisibul, um assistente gráfico de download, compilação e controle de dependências de pacotes-fontes disponiveis no repositório de desenvolvimento. Eu testei o Pisibul duas vezes, a primeira para instalar o jogo Foobillard e a segunda para instalar o VLC. A operação foi bem-sucedida em ambos os casos: o resultado foram dois pacotes PISI (nomedopacote.pisi) disponiveis na minha área de trabalho. Para instalá-los, bastou um clique sobre os respectivos ícones. O PISI fez o resto do trabalho...

Nos links abaixo, o PISI e seu "primo" Pisibul em ação:
http://i274.photobucket.com/albums/jj248/piras_bucket/pisi.png
http://i274.photobucket.com/albums/jj248/piras_bucket/pisibul.png

E logo abaixo, o VLC e o Foobillard, logo depois de "nascerem" no meu Pardus:
http://i274.photobucket.com/albums/jj248/piras_bucket/foobillardVlC.png

Eu falei muito em "instalar", mas a verdade é que versão padrão do Pardus é bastante rica. Há, como ocorre com o Kubuntu, uma forte preferência pelos aplicativos nativos do KDE (Kmail, Kontact, Amarok, Juk, Kaffeine [Xine & Gstreamer], KmPlayer, Konversation, Akregator, etc.), mas há também lugar para programas "estrangeiros", como é o caso do Firefox, suíte OpenOffice, Gimp e alguns outros.

Este ponto ficaria melhor no tópico sobre comodidade, mas o fato é que não precisei instalar um só decodificador ou plugin no Pardus para que pudesse ouvir ou assistir todo arquivo de midia de que eu dispunha.  Eles já estavam todos lá, ao menos os mais comuns, além, do Adobe Flash e do plugin do MPlayer para o Firefox! E no Amarok já vem também instalado por padrão o script que permite o acesso às rádios do Shoutcast! Enfim, um suporte multimídia de primeira!

No link abaixo, Amarok e Kaffeine, instalados por omissão e o SMPlayer, disponível no repositório contrib:
http://i274.photobucket.com/albums/jj248/piras_bucket/multimdia.png

Logo abaixo, o KGet, Konversation e KTorrent, todos instalados por padrão:
http://i274.photobucket.com/albums/jj248/piras_bucket/KGetKTorrentKonversation.png

O desempenho

Eu lamentei o fato de não haver boot gráfico no Pardus por pouco tempo. Isto porque o boot no Pardus é tão rápido que fica difícil dar muita importância à "vestimenta" do processo. Sim o Pardus é leve e é também rápido. Talvez não seja tão rápido quanto uma Arch (sim, o boot tenho certeza que é!), mas chega muito próximo disso. No meu computador, o único aplicativo que insistia em demorar um pouco para abrir era o OpenOffice, mas demorar um tantinho que seja para abrir deve ser questão de honra para o OpenOffice... O resto abria quase que instantaneamente, inclusive o Firefox.

E a estabilidade do sistema é ainda mais surpreendente que a rapidez. Está certo, o Pardus Kurulan (2007.3) já é a terceira revisão de uma versão estável da distro – não é nenhuma mocinha, quero dizer – mas, mesmo assim, confesso que fiquei muito bem impressionado.

Conclusão

Se eu fosse um usuário do KDE não teria dúvida alguma: a Pardus seria a minha distro! Ao lado da DesktopBSD, a Pardus é certamente a distribuição que melhor integrou suas próprias ferramentas administrativas ao ambiente gráfico que ele elegeu, o KDE. Ela é rápida, leve, dispõe de um bom centro de controle (bom, não o melhor ou um dos melhores!), um excelente gerenciador de pacotes (o melhor ou um dos melhores), um instalador bastante amigável, uma boa seleção de aplicativos e repositórios relativamente ricos. Além disso, sua comunidade vem crescendo paulatinamente e sua equipe de desenvolvimento é estável e profissional.

Na minha própria escala de preferências, se o Ubuntu é 9,5 (não, o Ubuntu ainda não é perfeito...), a Pardus é 9,0 e este meio ponto a menos tem um nome, KDE. Agora, para quem gosta do KDE...

pinduvoz

Bela análise, Piras. Meus parabéns!
:: Linux Registered User nº 439378 ::

celsofaf

Já tive curiosidade de testar o Pardus, mas nunca o fiz, e estou dando um longo tempo no quesito testar distros. Gostei da sua análise, é uma boa apresentação!
Rio de Janeiro, RJ, Brasil

sylvester

Mais uma vez... uma análise 5 estrelas!
Essa distro deixou-me curioso. Talvez a vá testar

http://opensourceformac.blogspot.com/                                      http://easyubuntulinux.blogspot.com/

dhiegospector3k

também fiquei fascinando nessa distro!!

talves testarei ela um dia ::)
Assinatura fora das regras. Removida por agente100gelo.

Jsouza

                             Calcado pelas suas palavras eu irei testá-la. Pode acreditar!!!!!!!!!!
                             Valeu e obrigado>

Syph0s

parabéns pela review... bem completa...

leandromdelima

Nossa, gostei das screens.  O tema é lindo, bem suave, e os ícones são muito bonitos também.  Onde posso baixá-los?  No kde-look?
Quando eu avançar, avancem comigo.  Se eu parar, me empurrem para frente.  Se eu der meia volta, matem-me.

Piras

#8
Citação de: leandromdelima online 10 de Janeiro de 2008, 13:32
Nossa, gostei das screens.  O tema é lindo, bem suave, e os ícones são muito bonitos também.  Onde posso baixá-los?  No kde-look?


O tema que aparece em boa parte das imagens é o Domino, penso eu. Instalei a partir do pacote-fonte, sem precisar de pacote específico para a distribuição. Ele é um dos mais votados no kde-look.org: http://www.kde-look.org/content/show.php/Domino?content=42804.

Quanto aos ícones, são estes aqui http://www.kde-look.org/content/show.php/Crystal+Project?content=60475. Os repositórios Pardus têm vários temas também.

Jsouza

                                           Olá Piras

                     Como eu disse anteriormente já baixei e instalei o Pardus e é realmente o que vc disse mais gostaria, se fosse possível, que vc  desse uma orientação de como colocar o Ubuntu 7.10 no Grub do Pardus, eu ainda sou bem ignorante em muitos aspectos e este é um. Desde já agradeço.
                                             Abraço :
                                                                      Jorge

Piras

Citação de: Jsouza online 12 de Janeiro de 2008, 10:21
                                           Olá Piras

                     Como eu disse anteriormente já baixei e instalei o Pardus e é realmente o que vc disse mais gostaria, se fosse possível, que vc  desse uma orientação de como colocar o Ubuntu 7.10 no Grub do Pardus, eu ainda sou bem ignorante em muitos aspectos e este é um. Desde já agradeço.
                                             Abraço :
                                                                      Jorge


caro jorge,

Vamos fazer aqui uma dessas "gambiarras heróicas" que são exatamente o modo prescrito de fazer a coisa pelos Dez Mandamentos, mas que resolvem nossos probleminhas mais urgentes.

Supondo que você consiga acesso a sua partição Linux através do ícones Sistema, presente ali na sua área de trabalho. Entre no seu sistema de arquivos Ubuntu e vá até o arquivo menu.lst que se encontra na pasta Grub (que, por sua vez, está dentro do diretório /boot). Achou?

Ao abrir o tal arquivo através de um editor de arquivo qualquer (basta clicar sobre o arquivo que abrirá com o editor correto) você perceberá ali todas as "entradas" do seu "falecido" Grub Ubuntu: Se você quiser todas as entradas do Ubuntu no Grub do seu Pardus basta copiá-la no menu.lst do próprio Pardus (ou seja, dentro da pasta /boot/grub deste último).

No meu caso, eu copiaria exatamente este trecho aqui:

Citartitle      Ubuntu 7.10, kernel 2.6.22-14-generic
root      (hd0,1)
kernel      /boot/vmlinuz-2.6.22-14-generic root=UUID=7eaa66c0-cd9d-445a-8672-e2565e4bb355 ro quiet splash locale=pt_BR
initrd      /boot/initrd.img-2.6.22-14-generic
quiet

title      Ubuntu 7.10, kernel 2.6.22-14-generic (recovery mode)
root      (hd0,1)
kernel      /boot/vmlinuz-2.6.22-14-generic root=UUID=7eaa66c0-cd9d-445a-8672-e2565e4bb355 ro single
initrd      /boot/initrd.img-2.6.22-14-generic

title      Ubuntu 7.10, memtest86+
root      (hd0,1)
kernel      /boot/memtest86+.bin
quiet

Com o cuidado, of course, de deixar o resto do arquivo menu.lst absolutamente intacto, para não complicar as coisas. Foi o que eu fiz e funcionou. Mas, se eu fosse você, faria antes backup do arquivo menu.lst, para evitar problemas desagradáveis: "Em rio de piranha, jacaré nada de costas!"

Jsouza

                                       Bom dia Piras

                     Obrigado pela orientação, segui a mesma e acabei de ressuscitar o Ubuntu 7.10. Para errar seguindo esta orientação  o cara precisa ser bem desatento, a única diferença, no meu caso foi a localizaçao  no HD, no mais foi tudo como descrito.  Passei o dia de ontem viajando no Pardus e até já andei dando um passeio no KDE look e acrescentei uma nova  tela de iniciação, muito interessante por sinal ( tem um tigre , ou seria uma onça, de qualquer maneira é um felino ). Ainda encontro dificuldades com a placa nvídia ( MX 4400 )  pois , por ser antiga, não permite grandes coisas, apesar do drive instalado ser o mesmo que está no Ubuntu 7.10 ( o compiz-fusion só permite algumas poucas coisas  e  os demais efeitos , no geral, não surgem, a exceção fica com o cubo que funciona, para o próximo mes colocarei  a placa de vídeo titular ( Gforce 6200 ) que anda emprestada ao meu filho pois a ATI dele foi para o espaço depois de 3 anos de uso, como ele joga e eu não, peguei esta que fica de reserva e ainda por cima é de 64 bites em detrimento da 6200 que é de 128, ou seja , os SO reclamam ( Win xp, Ubuntu 7.10 e agora o Pardus ) pois ela é fraquinha e defasada e deixarei para o mes que vem para arrumar os efeitos de 3d.
                  Quanto a frase ela foi criada pelo grande filósofo grego SóRia ao ver as piranhas em ação.
                                            Um abraço e obrigado
                                                                 Jorge
                   

Piras

Citação de: Jsouza online 13 de Janeiro de 2008, 08:02
                                       Bom dia Piras

                     Obrigado pela orientação, segui a mesma e acabei de ressuscitar o Ubuntu 7.10. Para errar seguindo esta orientação  o cara precisa ser bem desatento, a única diferença, no meu caso foi a localizaçao  no HD, no mais foi tudo como descrito.  Passei o dia de ontem viajando no Pardus e até já andei dando um passeio no KDE look e acrescentei uma nova  tela de iniciação, muito interessante por sinal ( tem um tigre , ou seria uma onça, de qualquer maneira é um felino ). Ainda encontro dificuldades com a placa nvídia ( MX 4400 )  pois , por ser antiga, não permite grandes coisas, apesar do drive instalado ser o mesmo que está no Ubuntu 7.10 ( o compiz-fusion só permite algumas poucas coisas  e  os demais efeitos , no geral, não surgem, a exceção fica com o cubo que funciona, para o próximo mes colocarei  a placa de vídeo titular ( Gforce 6200 ) que anda emprestada ao meu filho pois a ATI dele foi para o espaço depois de 3 anos de uso, como ele joga e eu não, peguei esta que fica de reserva e ainda por cima é de 64 bites em detrimento da 6200 que é de 128, ou seja , os SO reclamam ( Win xp, Ubuntu 7.10 e agora o Pardus ) pois ela é fraquinha e defasada e deixarei para o mes que vem para arrumar os efeitos de 3d.
                  Quanto a frase ela foi criada pelo grande filósofo grego SóRia ao ver as piranhas em ação.
                                            Um abraço e obrigado
                                                                 Jorge
                   

Feliz por ser útil, Jorge. E feliz que tenha gostado da Pardus.

norio

Oi, Piras, lí o teu tópico e acabei baixando e instalando o Pardus. Fiquei com uma dúvida, o Pardus é derivado de qual distro? Andei procurando nos fóruns, no Google e não se acha praticamente nada de documentacão em portugues. Consegui instalar o driver da placa de vídeo através de um fórum em espanhol. e está com suporte para 3D. Vou te sugar um pouco. É possível rodar o Compiz-Fusion? Instalei tudo que é preciso, creio eu, e não roda nada. No menu do Pardus, em aplicacões (novos programas)  consta o Compiz-Fusion-icon e o Compiz-fusion start. Dou start e não acontece nada. No fusion-icon não consigo encontrar o CCMS.Tem alguma idéia do que possa estar errado? Fora isso, vc conhece algum forum, blogs, seja o que for, onde se possa encontrar dicas de configuracoes, instalacões de programas, e outras  dicas? Se o Pardus fosse com o Gnome, seria parecido com o Ubuntu. Estas duas distros são as que tem as melhores fontes (por padrão), realmente são muito bonitas.Digo isso, porque testei o Fedora8, Suse 10.3, LinuxMint, Sabayon.Abracos,

rjbgbo

Grd análise Piras, até vou pesquisar sobre o produto em si

Inclusive me chamou a atenção o seguinte:

Citar...Primeiro, porque enquanto o Paldo é ainda um projeto quase individual, com uma comunidade ainda em formação, a Pardus é desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisas da República Turca. Não se trata de um projeto comercial, mas institucional (científico e acadêmico), que tem o propósito de difundir e aperfeiçoar o software livre naquele país....

São fatores a mim fundamentais de serem observados, a solidez de quem está por trás de uma distro Linux.
Linux User #440843 | Ubuntu User #11469