Carta aos desenvolvedores: "O que é uma boa distribuição?"

Iniciado por gabriel0085, 10 de Dezembro de 2007, 15:54

tópico anterior - próximo tópico

gabriel0085



CitarO que é uma boa distribuição?      
Escrito por André Ferreira Machado   06-Dez-2007


O número de distribuições GNU/Linux vêm crescendo cada vez mais em nosso país. Será que essas distribuições são adequadas ao público que se destinam? Como podemos reconhecer e desenvolver uma distribuição com qualidade? Será que o ciclo de desenvolvimento é apenas seguir scripts já prontos? Atualmente, é grande o número de distribuições GNU/Linux sendo criadas em nosso país. A maioria delas, live-cds baseadas no Debian ou Kurumin. Embora muitos defendam que isso é um claro efeito da Liberdade, isso não é um consenso.


Um breve cronograma

A primeira grande distribuição do Brasil chamava-se Conectiva. Hoje, ela é o que chamamos de Mandriva mas, na época, era um sistema baseado no Red Hat. Sua primeira versão foi lançada contemporâneamente ao Windows 95. Diferentemente de distribuições como Kurumin, o Conectiva tinha o foco empresarial, ou seja, era um sistema completo. Para instalá-lo, seria necessário que a pessoa, numa época em que as placas de vídeo mais avançadas eram fabricadas pela Trident, já conhecesse conceitos de particionamento e formatação de discos. Se, hoje, devido ao HAL, podemos plugar um dispositivo e ele sair funcionando no seu sistema GNU/Linux, naquele tempo não era assim, e a pessoa tinha, também, que saber configurar hardwares e, em certos casos, até mesmo IRQs, para que um item funcionasse no Linux. Sem falar que, naquela época, não existiam KDE nem GNOME.

Assim, você pode concluir que, na década de 90, quando os micros mais velozes tinham clocks de 500 MHz e 64 MB de RAM eram mais do que suficientes para qualquer coisa, o GNU/Linux, ao menos em nosso país, era muito restrito e usado por aqueles que realmente queriam aprender uma coisa nova e tinham um conhecimento avançado de hardware e software. Muitas pessoas daquela época - assim como muitas pessoas de hoje - não trocariam a comodidade do NNF oferecido pelo Windows pelo prazer de usufruir de um sistema que poderia ficar exatamente do jeito que você quer.

Até o início da década de 2000, todas as distribuições eram praticamente assim: quer usar, instale. E para instalar, você tem que saber como particionar e formatar um HD corretamente. No Brasil, você tinha praticamente duas opções: ou usar Conectiva, que já vem todo em Português, ou uma distribuição estrangeira, onde você encontrará, inevitavelmente, algum programa ou explicação - senão o sistema inteiro - em Inglês. Então, um alemão, chamado Klaus Knopper, descobriu uma maneira de "enganar" o kernel, fazendo que o sistema pensasse que um cd, com sistema de arquivos ISO9660, fosse visto como sistema ext2. Assim, Knopper descobriu uma forma do sistema ser usado diretamente do CD, sem a necessidade de instalação em um disco rígido. À sua distribuição, Knopper chamou Knoppix.

E o Knoppix foi uma revolução, pois possibilitava que iniciantes no mundo GNU/Linux pudessem usufruir do sistema sem muita cerimônia. Eu não precisava mais saber o que era uma partição ou sistema de arquivos, eu simplesmente poderia colocar o cd no drive e sair usando o sistema! Isso foi algo fantástico, algo que o Windows não podia - e não pode - oferecer.

Aqui no Brasil, Carlos E. Morimoto, autor do Guia do Hardware, estava procurando uma maneira de divulgar os artigos do seu site. Então, ele descobriu o Knoppix e castrou-o, tirando tudo que não achava necessário, colocando os artigos do Guia na distribuição possibilitando, assim, que os artigos pudessem ser lidos inclusive em máquinas sem sistema operacional. Ele anunciou sua nova distribuição no Guia e houve um feedback: em poucos meses, o sistema, agora batizado de Kurumin, teria uma nova versão e abriria as portas do mundo GNU/Linux para pessoas que nunca tiveram uma experiência com esse sistema. Diferente do Knoppix, que é apenas um sistema live-cd, o Kurumin é praticamente uma aula, com assistentes que explicam detalhadamente, em linguagem simples, o que está acontecendo e o que o usuário deve fazer. Dessa forma, o usuário não usa Linux; ele aprende Linux. Em pouco mais de um ano, o Kurumin alcançara a popularidade e a facilidade de uso que o Conectiva jamais tivera.

(...)


Texto completo:
www.linuxvswindows.com.br/tutoriais_e_dicas/tutoriais_e_dicas_linux/o_que_e_uma_boa_distribuicao.html

samuelbh

Por um lado concordo com a opinião do autor. Por outro, não acho que todos os projetos nacionais devam ser abandonadas e usados apenas projetos mantidos por empresas (é o que ele deixa claro). O Debian tem suporte 24x7 por telefone? Que eu saiba ele é mantido por uma comunidade.

O Kurumin foi um bom projeto, mas deu o que tinha que dar. Conheço distros muito boas que fazem sucesso, BIG Linux é uma delas. Está crescendo, e não existe a apenas dois anos. Tem desenvolvimento ativo e um fórum muito participativo. Tem mais facilidades que Ubuntu, é super testado, tem bom suporte a modems e à nossa língua padrão. E não é cheio de scripts que não funcionam, como no Kurumin, mas seus scripts funcionam de verdade.

Acho que nosso amigo que criou esse texto tem que conhecer muitas distros ainda e parar de usar apenas o Ubuntu.
Assinatura removida pela Equipe do Fórum

gabriel0085

Samuelbh,


pra te falar a verdade eu não concordo com quase nada do que o autor escreveu. Só coloquei o texto aqui para compartilhá-lo com o pessoal do fórum e iniciar uma discussão a respeito.


Não entendo porque as pessoas insistem nessa história de que distros de comunidade devam acabar.  Se a distro tem público, os desenvolvedores e usuários têm todo o direito de continuar.



 

samuelbh

Citação de: gabriel0085 online 10 de Dezembro de 2007, 17:15
Samuelbh,


pra te falar a verdade eu não concordo com quase nada do que o autor escreveu. Só coloquei o texto aqui para compartilhá-lo com o pessoal do fórum e iniciar uma discussão a respeito.


Não entendo porque as pessoas insistem nessa história de que distros de comunidade devam acabar.  Se a distro tem público, os desenvolvedores e usuários têm todo o direito de continuar.



 

Concordo plenamente com você. O importante é que a distro tenha usuários e esteja em desenvolvimento ativo. E uma distro cujo forum possua quase 20.000 mensagens e quase 4000 cadastrados não acho que deva ser abandonada (vide BIG Linux).
Assinatura removida pela Equipe do Fórum

Piras

#4
CitarUma distro nacional, com suporte telefônico 24X7, com repositório próprio de pacotes e documentação impressa seria o ideal, mas tem um porém: não temos dinheiro para fazer isso!

Francamente, isto é uma bobagem! Salvo para alguns poucos clientes corporativos da Canonical, nem o Ubuntu oferece tudo isso!

Por outro lado, nem se trata de uma questão de dinheiro, mas de mercado. Manter uma boa distro corporativa nacional não pareceria um investimento tão caro se houvesse demanda para isto. Aliás, de certo modo a demanda existe, mas ainda é tão pequena que a Conectiva foi vendida antes de tornar-se uma empresa mais sólida e outras companhias dedicadas ao Linux corporativo - como é o caso da Insigne, p. ex. - ainda não ganharam envergadura suficiente para aparecer como um sucesso.

E o mercado dos usuários domésticos? Será que eles precisam mesmo ou poderiam pagar por suporte 24 horas, documentação impressa e outros elementos que o Autor considera tão necessários? É claro que não. E digo mais: a imensa maioria dos usuários do Windows também não dispõe disso.

Por outro lado, é preciso considerar o motivo pelo qual o Ubuntu tornou-se tão popular entre usuários domésticos. Ele oferecia tudo isto que o Autor considera imprescindível? Com exceção dos repositórios próprios, não. O que o Ubuntu ofereceu de diferente - e este foi o verdadeiro golpe de genialidade da Canonical - foi uma comunidade forte o bastante para dar suporte aos usuários e ao próprio desenvolvimento do projeto.

É isto o que pouca gente percebe. O verdadeiro golpe de gênio da Canonical foi investir maciçamente na imagem da Ubuntu, mesmo nos seus elementos mais "românticos" e imateriais - como o nome africano, com um sentido tão belo e coerente com o espírito do Software Livre, como o slogan "Linux para seres humanos", etc - pois o que a empresa percebeu é que esta seria uma forma de reunir rapidamente uma comunidade em torno do projeto. Isto sem contar, é claro, a sensibilidade de oferecer um sistema que escondia, sob uma aparente simplicidade e despojamento, um bocado de facilidades ao usuário.

Em suma, no Ubuntu, a comunidade é que deu suporte ao desenvolvimento do negócio e não o contrário. E este é motivo pelo qual o Ubuntu tem sido um sucesso, ao invés de vários outros projetos mantidos por empresas. E foi por este motivo, aliás, que a Red Hat criou o Fedora, que a Novell/Suse criou o openSuse e que a Sun deu luz ao Projeto Indiana.

E veja você, gabriel (a quem devemos agradecer pela oportunidade de ler este texto) que em nenhum momento o Autor fala da importância de um bom fórum de suporte. Mas quantos não são os usuários que ressaltam a importância deste nosso fórum para a sua escolha do Ubuntu?

Em suma, é o bicheiro ou traficante que dá o dinheiro, mas sem comunidade não há escola na avenida (foi o Momo que há dentro de mim que escreveu isto...)!







Supermouse

cara, voces leram o texto? porque em nenhum momento ele diz que as distros tem suporte 24x7, inclusive ele diz q isso seria inviável.

a conclusão que ele chega, e é uma conclusão que eu cheguei a um tempão, quando eu comecei a usar linux, é que o pessoal prefere começar uma distro nova baseada em outra do que ajudar no desenvolvimento de uma distro ja existente. eu lembro que eu reclamava disso na época. Tinha o kurumin (projeto original), ai tinha o kalango com outro wallpaper, o muriqui com um tema verde, mais n outras distros. todas baseadas no kurumin. todas com os mesmos problemas do kurumin. todas com alguma coisa diferente. nenhuma resolvendo problemas do kurumin.

o problema é que eu acho que criar distros deve dar status. porque eu vou perder meu tempo auxiliando no desenvolvimento de uma distro de outra pessoa, se eu posso muito bem pegar essa mesma distro, mudar o papel de parede e um ou dois programas padrão, lançar ela com outro nome e ir me gabar pros meus amigos que eu sou "desenvolvedor e mantenedor" de uma distro linux?

não estou generalizando. existem muitas distros boas, que são forks de outras distros simplesmente porque as melhorias nao se encaixavam na distro original. Mas pensem bem: quantas distros baseadas no ubuntu tem por ai com um programa diferente, ou o tema diferente, ou codecs proprietários por padrão. A pessoa reinventa a roda, bota alguma coisa diferente e lança uma nova distro, aumentando a confusão e dividindo a base de usuarios...


por essas e outras que dizem que as distros linux sao como o GMail. Atualmente estamos com 5.639 e esse número cresce a cada segundo...
Lembrando que essa é apenas a minha opinião, e se você discordar, você está errado.

samuelbh

Só uma consideração a esse respeito.

Na época da criação do BIG Linux, o Bruno quis ajudar no desenvolvimento do Kurumin ou até mesmo do Kalango, mas em nenhum dos casos ele foi bem recebido para fazer a junção. Por isso criou sua própria distro, que aliás, está fazendo muito sucesso.

Histórico do BIG Linux:

CitarOpa, na época dessa mensagem eu não estava tendo tempo para escrever e acabei escrevendo a nova mensagem me fez lembrar, vou fazer um resumo da história...

Em 2004 eu estava utilizando o Kurumin 3.3, porém ele era voltado a ser uma distribuição de bolso, não podia ultrapassar o tamanho de um mini CD, encontrei a opção de remasterizar e achei interessante.

Como eu sentia falta de diversos programas no Kurumin 3.3, instalei vários outros, modifiquei o visual ao meu gosto e gerei um CD, achei interessante, mostrei a alguns amigos que gostaram também, resolvi disponibilizar na internet, a codigolivre.org.br liberou espaço e então começou o Big Linux.

Algumas pessoas fizeram o download e encorajaram para que eu fizesse melhorias, então após algum tempo saiu o 1.2 e logo após o 1.2b com apenas uma correção, então um tempo depois foi lançado o 1.4, que foi o momento que o Big Linux começou a ser visto como uma distribuição e o fórum começou a movimentar.

Para o Big Linux 2.0 foi planejado um sistema mais completo do que era possível, 3 versões de kernel (2.4.25, 2.4.27 e 2.6., 4 Desktops (KDE, Gnome, IceWM e Fluxbox) ainda tendo opção para KDE-3D e Gnome-3D, uma lista enorme de programas e ainda um Painel de Controle com várias automações, ao ser lançado foram os 15 minutos de fama do Big Linux, foi publicado em revista, saiu notícia em todo o mundo, até em sites que eu não consegui entender nem em que língua a notícia estava escrita.

Aproveitando o sucesso do 2.0 foi lançado o 2.1 com pequenas correções e adicionado o Amsn com suporte a Web-Cam, isso manteve o Big Linux em destaque por algum tempo, porém começaram a aparecer os problemas para manter atualizado um sistema com tantas opções, o fato de utilizar servidores testing e unstable do Debian também não ajudavam.

A solução para os problemas estava muito difícil e na mesma época o Ubuntu começou a ter destaque, um amigo (Rafael Kafka) utilizou e disse que realmente era bom e perguntou por que não refazer o Big Linux utilizando essa estrutura, resolvi conferir e algum tempo depois comecei o Big Linux 3.0 utilizando o Ubuntu como base.

Porém o Ubuntu tinha uma versão Live CD muito precária que não tinha nem instalador, então fiz uma instalação no HD e fui convertendo para o modo Live CD que é utilizado no Kanotix, foi uma etapa demorada e bastante complicada, com uma votação no fórum e no site foi decidido utilizar com padrão o KDE, então troquei o Gnome pelo KDE, pois a experiência anterior provou que manter os 2 não era viável.

Porém era importante ter uma opção leve, provavelmente seria o IceWM, mas em um evento Linux na UNB (Universidade de Brasília) fui demonstrar o Big Linux e estavam apresentando ao lado o TDE, que se tornou o Desktop leve do Big Linux.

O Big Linux 3 foi feito com muito cuidado e preocupação em manter uma base sólida que suportasse atualizações sem muita dificuldade, apareceram diversos problemas com o controle de mídia do KDE, entre outros problemas que foram aparecendo, isso adiou o lançamento da distribuição por quase 1 ano, sendo que o total do desenvolvimento foi de cerca de 1 ano e meio.

Em 1 de dezembro de 2006 foi lançado Big Linux 3.0, o nome Big Linux já estava muito apagado do mundo Linux após a grande repercussão das novidades do 2.0, a nova versão começou devagar, mas está cada vez conquistando mais adeptos, dessa vez com muito mais experiência soubemos dosar o que é possível de ser mantido.

No momento estamos trabalhando no 4.0 e para quem tiver o 3.0 instalado terá a opção de atualizar

Fonte: http://www.biglinux.com.br/forum/viewtopic.php?t=2490&sid=24ae6610dfc54aab388fe2a4f1a89305
Assinatura removida pela Equipe do Fórum

sylvester

samuelbh já começa a ficar aborrecido estar sempre a ler os seus comentários sobre o biglinux. Gosta dela? Porreiro para si.
Mas tudo tem limite - mais de 50 por cento dos seus post aqui são para falar do biglinux >:(

http://opensourceformac.blogspot.com/                                      http://easyubuntulinux.blogspot.com/

alexcosta67

Acho que o autor do texto se perdeu um pouco.

Falou, falou e não respondeu a própria pergunta.

Jimi Hendrix

Daqui a pouco este tópico vai ser trancado por algum Administrador ou Moderador, mas acho um pouco estranho o autor do tópico falar que " Não entendo porque as pessoas insistem nessa história de que distros de comunidade devam acabar.  Se a distro tem público, os desenvolvedores e usuários têm todo o direito de continuar."

Mas neste link aqui: http://ubuntuforum-br.org/index.php/topic,29268.0.html o mesmo alega que é trabalho desperdiçado nas distros nacionais e que seria o momento das mesmas encerrarem suas atividades, leiam e tirem suas conclusões...
Are You Experienced?

Avatar removido pela equipe do fórum

Supermouse

Citação de: samuelbh online 11 de Dezembro de 2007, 15:38
Só uma consideração a esse respeito.

Na época da criação do BIG Linux, o Bruno quis ajudar no desenvolvimento do Kurumin ou até mesmo do Kalango, mas em nenhum dos casos ele foi bem recebido para fazer a junção. Por isso criou sua própria distro, que aliás, está fazendo muito sucesso.

Histórico do BIG Linux:

certo, apesar de esse ser mais um da série de posts do samuelbh sobre o Big Linux, ele fala uma coisa verdadeira, que o autor do texto original esqueceu, e que eu também havia constatado sobre a onda de "Distros Baseadas No Kurumin Com Desktop Diferente". O Morimoto é muito chato. Tem n posts e tópicos tanto aqui quanto no Clube do Hardware falando sobre isso, entao nao vou nem me estender muito. O ponto é que o ego dele é gigantesco, ele quer ser o One Man Show, e ninguém pode se meter na distro dele. Isso ocasionou a explosão de distros baseadas no Kurumin. O pessoal do Kalango é igual.

agora eu vou formular um pouco mais o meu post anterior, e mostrar o que o autor do texto quis dizer:

ele nao é contra as distros criadas e mantidas pela comunidade. pelo contrario. o que ele é contra são as distros criadas e mantidas por pequenos grupos de amadores que fazem distros baseadas em distros que sao baseadas em outras distros, com a única diferença em efeitos cosméticos.

falaram sobre o Debian. sim, o Debian é mantido por uma comunidade. Qual é a diferença entre ele e as mini distros? simples: existem quantos desenvolvedores no Debian? se eu nao me engano, sao cerca de 300 espalhados pelo mundo. ja pensaram se cada grupo de 3 desenvolvedores desses resolvessem, ao invés de contribuirem para o Debian, criar uma distro infla ego baseada no debian? teriamos 100 distros mixurucas, e nenhum debian para elas se basearem.

Ubuntu? o Ubuntu é baseado no Debian, mas além de contribuir com o Debian, começou a caminhar com as próprias pernas desde cedo. Eles possuem estrutura, dinheiro e tempo. É patrocinado por uma empresa, afinal de contas.

Essa é a diferença entre uma distro mantida pela comunidade e uma distro bancada por uma corporação. é plenamente viável uma única pessoa acordar um dia e dizer "vou fazer uma distribuição linux", se ela tiver dinheiro suficiente para bancar todos os custos e contratar uma equipe de profissionais trabalhando na distro. foi exatamente o que o Mark Shuttleworth fez. Se estamos falando de uma distro mantida pela comunidade, que é normalmente constituida por um bocado de gente falida e sem recursos, tem que juntar uma quantidade grande de desenvolvedores para conseguir fazer algo que preste.

Entao, a conclusão final é: se a comunidade do Brasil realmente se juntasse, no lugar de trocentas distros mixurucas, poderiamos ter uma distro nacional do mesmo calibre do Debian ou do Ubuntu.
Lembrando que essa é apenas a minha opinião, e se você discordar, você está errado.

-.-

eu lembro da vez que o nq6 sugeriu melhorias de organização no menu,ele colocou varias fotos,explicou o porque os usuarios tavam gostando ai apareceu o morimoto e falou que era flame @_________@"

o BIG Linux apesar de não usar agora ja usei antes e gostei só não uso porque é baseado no dapper

CitarJá diz o ditado que a união faz a força. Vamos, então, nos unir às distribuições que estão aí, vamos fundir as que são parecidas, e vamos criar uma nova solução, estável e com um nome forte, para que façamos a diferença e possamos ajudar mais pessoas a serem livres. Evicentemente, aqui, existe uma batalha de egos, mas como diz o ditado, a vida é feita de dar e receber.

se todas as distros pequenas se juntassem realmente seria melhor ao meu ver.
Assinatura removida pela Equipe do fórum. Verifique as regras das assinaturas.

gabriel0085

Citação de: Jimi Hendrix online 11 de Dezembro de 2007, 16:23
Daqui a pouco este tópico vai ser trancado por algum Administrador ou Moderador, mas acho um pouco estranho o autor do tópico falar que " Não entendo porque as pessoas insistem nessa história de que distros de comunidade devam acabar.  Se a distro tem público, os desenvolvedores e usuários têm todo o direito de continuar."

Mas neste link aqui: http://ubuntuforum-br.org/index.php/topic,29268.0.html o mesmo alega que é trabalho desperdiçado nas distros nacionais e que seria o momento das mesmas encerrarem suas atividades, leiam e tirem suas conclusões...

Jimy Hendrix,

o autor do tópico sou eu,  :).

Sim eu mudei minha opinião respeito das distros pequenas. Depois de ler um bocado sobre assunto e refletir sobre a opinião de gente abalizada, reparei que o argumento do "trabalho disperdiçado" não faz sentido por uma série defatores. Tanto é, que chguei a escrever um post a respeito - o texto desse que estamos conversando não fui eu que escrevi.   

sylvester

Gabriel já começam a ser "habituais" essas mudanças de opinião.
Confesso que por vezes fico confundido com os teus post. Num tópico é "isto" noutro é "aquilo".
Mais coerencia amigo! ;)

http://opensourceformac.blogspot.com/                                      http://easyubuntulinux.blogspot.com/

clcampos

Citação de: sylvester online 11 de Dezembro de 2007, 18:24
Gabriel já começam a ser "habituais" essas mudanças de opinião.
Confesso que por vezes fico confundido com os teus post. Num tópico é "isto" noutro é "aquilo".
Mais coerencia amigo! ;)

sylvester sabia é a pessoa que admite estar errada e muda de opinião, sem ter um orgulho besta em não aceitar o erro.

Acho que o Gabriel faz um excelente serviço aqui no fórum, sempre com tópicos com excelentes conteúdos.

[]'s

Cristiano
Cristiano/Timóteo - MG
.: Como Fazer Perguntas de Forma Inteligente :.                
Com dúvida? pesquise!