Ubuntu 17.10 não terá imagem ISO 32bits para Desktops!

[galactus]

Vocês leram corretamente amigos da rede Ubuntu!

As imagens  i386  foram removidas do daily-live, beta e não haverá versão final do ubuntu-desktop-i386.iso para versão 17.10  a ser lançada em meados de Outubro.

Como justificativa principal para tal medida está o fato de não haver mais testes efetivos em hardware i386 ( que não rode explicitamente em CPUs x86_64). Sendo assim os recursos e esforços serão mais focados no x86_64.

Portanto estão descontinuadas as seguintes imagens i386:

* Server classic img/iso

* Desktop live


Ainda serão mantidas (por enquanto, não disseram nada se vão descontinuar num futuro próximo):

*  Arquivos de atualização de segurança do Ubuntu

* Ubuntu Core snappy architecture images

* Cloud images

* Container images

* Server ubiquity img/iso

* netinstall

Para quem quiser ler a notícia original em inglês: https://lists.ubuntu.com/archives/ubuntu-release/2017-September/004212.html

[galactus]

Para aqueles que não querem deixar de rodar seu velho PC com 2GB de RAM ou menos nas futuras versões, sugiro comprar mais memória ou se manter no Ubuntu 16.04!

[luiscarlos]

Pelo que entendi, o Lubuntu e Xubuntu continuarão com o suporte, caso haja necessidade é só migrar.
Uma mudança necessária, afinal 2gbs de ram no Ubuntu oficial é o limite mínimo do sistema para fluir bem. Mas independente da memória ram vai depender da arquitetura do cpu...
Resumindo, não é surpresa pois já vinha sendo anunciado à tempos o fim do i386, assim como em outros sistemas operacionais.
Não muda muito, quem tem computador mais velho, com essa arquitetura já não usava a versão oficial do Ubuntu acredito eu.

[druidaobelix]

Notícia interessante, em termos práticos o fato é que não existem mais processadores (cpu) genuinamente 32-bits, isto é, que não consigam processar instruções 64-bits.

Qualquer que seja o seu computador é praticamente certeza que ele consiguirá rodar um sistema operacional 64-bits.

A tecnologia de 32-bits é de 1985, quando a Intel lançou o processador 386, início dos tempos modernos e que continua em uso até hoje, mais de 30 anos depois.

Como acabou prevalecendo no mercado o padrão da AMD para processadores 64-bits, através das instruções batizadas de x86-64, depois renomeadas para AMD64, por consequência todo processador de 64-bits permite usar softwares de 32-bits, bastando apenas algumas bibliotecas de compatibilidade.

A denominada compatibilidade retroativa sempre foi um severo problema de custos, um freio de mão puxado no desenvolvimento de novas soluções, mas é inevitável que ao longo do tempo vá sendo deixada de lado.

Distribuições Linux são carentes de recursos, manter duas arquiteturas significa gastar os recursos já escassos olhando para trás, olhando para o passado, então num certo momento é inevitável declarar a obsolescência completa e olhar para o futuro, otimizando o uso dos poucos recursos disponíveis, o que significa dinheiro e pessoal qualificado.

As atuais versões 64-bits já estão suficientemente maduras, aqui e ali ainda podem existir casos isolados de periféricos antigos com drivers apenas na versão 32-bits, mas certamente são poucos e isolados casos mesmo e que tendem a desaparecer por completo.

[zekkerj]

Eu acompanho a lista de usuários do kubuntu e há pouco tempo o organizador da lista convidou usuários a testarem a versão de 32 bits, ou ela seria descontinuada.


Enviado do meu smartphone

[lynxmedeiros]

Eu pensava que essa mudança só seria feita em 2018, mas como já foi dito aqui pelos amigos, o custo para se manter a ISO de 32 bits custa caro.
No Brasil ainda temos muitos computadores/notebooks com configurações modestas, por isso, esses usuários tendem a buscar por distros mais leves como Lubuntu, Xubuntu, Ubuntu Mate e até mesmo o Ubuntu Budgie que já testei e se inicia com cerca de 500 Mb.

[galactus]

O fato é que os sistemas modernos estão consumindo muita RAM.   Tanto o Gnome quanto o Deepin já sobem consumindo mais de 500MB, dependendo da distro chega aos 700MB logo após o boot.  Aí você abre um navegador como o Firefox ou o Chrome e o consumo pula para mais de 1GB!   

Se hoje até os celulares intermediários estão vindo com 3/4GB de RAM e o Tops com 6/8GB de RAM porque raios os caras tem que ficar amarrados com PCs do arco da velha com menos de 2GB ?

As pessoas com CPUs antigas ainda tem opção de comprar mais memória para essas máquinas se quiserem continuar usando uma distro moderna.

[garfo]

Ainda bem que meu processador é híbrido, porém só tem 2GB de ram.