Hoje em dia Qual é a maior dificuldade de Migrar de Windows para Linux

Iniciado por andersonvip2003, 14 de Novembro de 2013, 08:16

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Tota

Citação de: james hyneman online 14 de Novembro de 2013, 12:17
Eu tenho absoluta certeza, de que o desktop jamais morrerá. Existem grande parte de usuários mais "hardcore", que tem preferencia por esse setor, vide o mercado de games, que cresce cada vez mais nos desktops, nos ultimos anos.

Infelizmente eu discordo, basta ver o volume de vendas desktop X notebooks nos EUA e Japão, os grandes consumidores.

Desktop irá se tornar nicho de mercado.

A fusão AMD / ATI foi por isto, o desenvolvimento da divisão Intel graphics também.

Os modulos de video já estão integrados à CPU, redes e bluetooth idem.

Com cada vez menos componentes discretos, os fabricantes tendem a abandonar este nicho e o resultado é um mercado muito pequeno e de pouco interesse.

Já foi o tempo onde notebook era lerdo, pesado e com bateria de tres horas.

Hoje existem notebooks mais potentes que um desktop da mesma categoria, e com baterias de 9 horas.

Com os ssd cada vez maiores, memórias Ram ultra rápidas e com consumo minimo de energia, quem vai querer um desktop para levar num game party?

Não creio que desktop seja para gamers, mas só para modders, e mesmo assim, lá fora já começou a onda de modding em notebooks basta um google para notebook modding

Vamos aguardar e o tempo dirá

Eliseu Carvalho

Quanto a PCs de mesa, esses sim, estão com os dias contados. Eu mesmo abandonei o uso de PC de mesa aqui e faço tudo por via portátil agora. Mas notebooks, netbooks e ultrabooks? Esses tem muita lenha pra queimar ainda...

Arthur Bernardes

Sinceramente não acredito que os mais cobiçados tablet's e smartphones irão substituir um notebook, netbook ou ultrabook. :(

Eliseu Carvalho

Citação de: Arthur Bernardes online 14 de Novembro de 2013, 18:35Sinceramente não acredito que os mais cobiçados tablet's e smartphones irão substituir um notebook, netbook ou ultrabook. :(

Acho que o Tota quis dizer que os "desktops" (sim, os PCs de mesa) vão acabar, não os netbooks, ultrabooks, notebooks, smartbooks e afins. Foi o que eu entendi, pelo menos.
E sim, também acho que tablets e smartphones jamais darão conta de trabalho pesado no escritório de uma corporação, por exemplo. Vejo-os como dispositivos pessoais e nada mais.

Arthur Bernardes

Citação de: Eliseu Carvalho online 14 de Novembro de 2013, 18:43
Acho que o Tota quis dizer que os "desktops" (sim, os PCs de mesa) vão acabar, não os netbooks, ultrabooks, notebooks, smartbooks e afins. Foi o que eu entendi, pelo menos.
E sim, também acho que tablets e smartphones jamais darão conta de trabalho pesado no escritório de uma corporação, por exemplo. Vejo-os como dispositivos pessoais e nada mais.

Tenho o mesmo pensamento, jamais darão conta disso.

jkmsjq

Citação de: Arthur Bernardes online 14 de Novembro de 2013, 18:35
Sinceramente não acredito que os mais cobiçados tablet's e smartphones irão substituir um notebook, netbook ou ultrabook. :(

Pode acreditar Arthur... 8)

Principalmente se o indivíduo desejar apenas acessar conteúdo. Aí que tablets e phablets fazem toda a diferença... Inclusive, jogar também...!!!
LinuxUser: 548942 / Dando um tópico como resolvido
"A verdade só é agressiva a quem vive de mentiras". Autor desconhecido.
Twitter: @jeisonkertesz

Arthur Bernardes

Sou obrigado a concordar, estou cansado de ver crianças com tablet's e outros dispositivos touch, mas pra mim é difícil aceitar.

Não consigo me ver trabalhando com um tablet, apesar de ser portátil e leve, ainda prefiro mesmo um netbook, preciso muito de wireless e cabo para configurar dispositivos de rede, o que não se torna possível com um tablet. :(

Eliseu Carvalho


jkmsjq

Citação de: Eliseu Carvalho online 14 de Novembro de 2013, 19:41
Citação de: jkmsjq online 14 de Novembro de 2013, 18:50Principalmente se o indivíduo desejar apenas acessar conteúdo.

Indivíduos, não empresas.

Empresas também.

A maior empresa brasileira, o Governo Federal, está distribuindo gratuitamente, tablets da Positivo para os professores utilizarem em sala de aula, atividades complementares, lazer e o que quiser...

Eu e minha esposa já recebemos os nossos... ruinzinhos, mas recebemos... e "gratuitamente"...  :o
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jkmsjq

Citação de: Arthur Bernardes online 14 de Novembro de 2013, 19:05
Sou obrigado a concordar, estou cansado de ver crianças com tablet's e outros dispositivos touch, mas pra mim é difícil aceitar.

Não consigo me ver trabalhando com um tablet, apesar de ser portátil e leve, ainda prefiro mesmo um netbook, preciso muito de wireless e cabo para configurar dispositivos de rede, o que não se torna possível com um tablet. :(

Pode acreditar... essas limitações serão superadas.
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Arthur Bernardes

Citação de: jkmsjq online 14 de Novembro de 2013, 19:54
Empresas também.

A maior empresa brasileira, o Governo Federal, está distribuindo gratuitamente, tablets da Positivo para os professores utilizarem em sala de aula, atividades complementares, lazer e o que quiser...

Eu e minha esposa já recebemos os nossos... ruinzinhos, mas recebemos... e "gratuitamente"...  :o

Aqui em Onda Verde, SP também já chegou isso, mas foi perda de tempo e dinheiro, do que adianta dar um tablet para cada professor se na escola não tem Wi-Fi? Deveria também investir em rede, só tem o Acessa Escola, que é outra furada também.

asghan

Citação de: asghan online 14 de Novembro de 2013, 08:24
Preguiça ....

Após duas mp do autor do tópico, ambas de cunho ofensivo, e que já apaguei pois me deu a sensação de sujeira por conta das palavras tecidas nas mensagens vou esclarecer minha citação "preguiça " que por sinal serviram bem para o autor, pois minha intenção é a de criar uma reflexão sobre a palavra, percebi que alguns membros do fórum, é claro, os mais experientes entenderam, por isso entendo a dor q causou no autor do tópico.

É muito simples, ou seja, hj em dia existem vários software com a mesma ou melhor capacidade de um software proprietário.
Por exemplo:

Gravar cd e dvd - k3b e Brasero
Editar vídeos: kdenlive e openshot
Ripar cd de áudio: asunder - k3b
Pacotes de escritório: LibreOffice
Jogos: Steam

A lista é longa mas a migração de um sistema para o outro pode causar ou não um choque além de ter alguns usuários que por "preguiça" em aprender a usar novos software acaba ficando no Windows.
Experiência própria, conheço muita gente que não usa Linux por conta de ter que aprender a usar novos programas.
   Ubuntu 12.04 - Unity 64bits

jkmsjq

@asghan

Concordo com a sua afirmação.

Por isso postei um tópico que explica mais ou menos o que você diz...
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hugoleal85

Citação de: jkmsjq online 14 de Novembro de 2013, 19:54
Citação de: Eliseu Carvalho online 14 de Novembro de 2013, 19:41
Citação de: jkmsjq online 14 de Novembro de 2013, 18:50Principalmente se o indivíduo desejar apenas acessar conteúdo.

Indivíduos, não empresas.

Empresas também.

A maior empresa brasileira, o Governo Federal, está distribuindo gratuitamente, tablets da Positivo para os professores utilizarem em sala de aula, atividades complementares, lazer e o que quiser...

Eu e minha esposa já recebemos os nossos... ruinzinhos, mas recebemos... e "gratuitamente"...  :o

Trabalho num importante órgão público federal e por aqui está ocorrendo uma grande substituição de desktops por laptops (fixos às mesas de trabalho via dockstation). Todos os novos PCs que chegam são notebooks, não há um único desktop sendo comprado (e não há qualquer previsão de que isso volte a ocorrer). Acredito que este deve ser realmente o destino no mercado de PCs, substituição dos desktops por laptops.

Agora substituição total de PCs por tablets e portáteis, aí sinceramente não vejo isso ocorrer, especialmente no mercado corporativo (ao menos no curto prazo). Este mercado é extremamente dependente de softwares como suíte de escritório, gerenciadores de e-mail, gerenciadores de banco de dados, etc, os quais são praticamente inexistentes entre os tablets e portáteis.

Entretanto o futuro realmente é uma incógnita. Podemos verificar algo como isso de fato vir a ocorrer ou até mesmo outra coisa completamente diferente, como a substituição de softwares-proprietários (Windows) por alternativas livre e open-sources (como o Android, ChromeOS, ou quem sabe alguma de nossas queridas distros Linux "tradicioonais"). Por aqui, depois dos escândalos de espionagem dos EUA, já há projetos sendo desenvolvidos neste sentido, alguns inclusive sendo implementados na prática agora mesmo.

Como disse o mestre Tota, vamos aguardar e o tempo dirá.

Abraço.



"Cada homem que encontro é superior a mim em alguma coisa; e nisto posso aprender dele." [Ralph W. Emerson]
Meu blog

nomade

Citação de: Tota online 14 de Novembro de 2013, 14:39
Citação de: james hyneman online 14 de Novembro de 2013, 12:17
Eu tenho absoluta certeza, de que o desktop jamais morrerá. Existem grande parte de usuários mais "hardcore", que tem preferencia por esse setor, vide o mercado de games, que cresce cada vez mais nos desktops, nos ultimos anos.

Infelizmente eu discordo, basta ver o volume de vendas desktop X notebooks nos EUA e Japão, os grandes consumidores.

Desktop irá se tornar nicho de mercado.

A fusão AMD / ATI foi por isto, o desenvolvimento da divisão Intel graphics também.

Os modulos de video já estão integrados à CPU, redes e bluetooth idem.

Com cada vez menos componentes discretos, os fabricantes tendem a abandonar este nicho e o resultado é um mercado muito pequeno e de pouco interesse.

Já foi o tempo onde notebook era lerdo, pesado e com bateria de tres horas.

Hoje existem notebooks mais potentes que um desktop da mesma categoria, e com baterias de 9 horas.

Com os ssd cada vez maiores, memórias Ram ultra rápidas e com consumo minimo de energia, quem vai querer um desktop para levar num game party?

Não creio que desktop seja para gamers, mas só para modders, e mesmo assim, lá fora já começou a onda de modding em notebooks basta um google para notebook modding

Vamos aguardar e o tempo dirá

Concordo em gênero, número e grau, Tota!
Entretanto ainda não é uma substituição segura a se fazer hoje (como disse o hugoleal85). Presto serviço de consultoria para a Câmara Municipal de Paraty e quando me perguntaram a respeito eu fui decisivo de que o desktop ainda é a opção mais segura. O hardware é substituível com facilidade, fora da garantia o técnico pode fazer a manutenção e o upgrade, o preço é mais acessível (estamos falando de dinheiro público), o extravio é mais difícil... enfim, são diversos fatores que tornam o desktop uma opção, por pelo menos mais uns 5 anos (talvez). Ainda não conheço um note que seja submetido a uma rotina de 8/10 horas de trabalhos continuos diários que leve 5 anos sem dar defeito, nem da Apple. Help Desk para laptop também é um problema, pois requer uma especialização consideravelmente maior e mais cara... enfim...

Agora sobre a questão central do tópico, eu acredito que o comodismo é realmente o fator determinante no que se refere a migração para o Linux, mas a questão do preconceito é que eu acredito fazer mais diferença. A maioria das pessoas acha que Linux é difícil e na primeira diferença ou dificuldade que encontra fala, _Tá vendo, é difícil!_, sem parar pra pensar que encontra também dificuldades e erros no Windows, mas alí é uma zona de conforto e parece ser mais tranquilo. Minha mãe usa o Ubuntu á 5 anos, tem 56 anos e depois que começou a usar Linux se sente muito mais segura com o computador. Ela era o usuário que tinha medo de tudo, sempre tinha medo de mexer no sistema e estragá-lo, mesmo no trabalho.
Softwares que substituam os softwares usados no Windows com a mesma qualidade, sempre existem opções salvo raríssimas exceções.
Ubuntu Studio 22.04 LTS